São Paulo, domingo, 03 de outubro de 2010

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Ainda falta especialização, afirma coronel

DE SÃO PAULO

A forma de agir da polícia nordestina não sofre críticas só no futebol. Ela encontra oposição até dentro da corporação.
O coronel Carlos Celso Savioli é um desses críticos. O comandante do 2º Batalhão de Choque de São Paulo declarou que a truculência não é uma questão cultural, mas sim falta de especialização.
"O policial está acostumado a enfrentar criminosos. No futebol, tem que lidar com torcida e jogadores. E acaba confundindo tudo. Especializar não é aumentar treinamento. O policiamento do Nordeste é treinado para combate ao crime. É o problema."
Na Bahia, o policiamento é regionalizado. Quem cuida de evento esportivo é o batalhão responsável pelo local. Essas unidades recebem reforços.
Já em Pernambuco, não há um batalhão exclusivo. A segurança das praças esportivas é feita por unidades especiais. O Ceará tem companhia específica para grandes eventos. (RR)


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