São Paulo, quarta-feira, 03 de novembro de 2004 |
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PAINEL FC Fim de uma era Vice de futebol do Corinthians, Antonio Roque Citadini está fora do "board" que será formado na parceria entre o clube e a MSI. A cúpula, que terá dois representantes de cada parte, será a responsável pela administração do futebol corintiano assim que a co-gestão for aprovada pelo conselho. De escanteio Fora do centro do poder, o advogado seguirá como vice, porque o cargo é eletivo. Mas existe a possibilidade de ele ser remanejado para outro setor menos importante que o futebol. E, pelo que Alberto Dualib tem dito, dificilmente fará parte da chapa do presidente em 2006. Inimigo íntimo Citadini perdeu prestígio com Dualib ao, reservadamente, bombardear a parceria. Tanto que ficou alijado das negociações das últimas cláusulas do contrato. O próprio presidente corintiano quer fazer parte da cúpula -mas pode ceder seu lugar a Andrés Sanchez. O vice de futebol amador, Nesi Curi, tem vaga garantida. Tudo como antes Os defensores da negociação lembram que o deputado estadual Romeu Tuma Jr. que diz ter documentação provando a ligação da MSI com a máfia russa, é o mesmo que passou 2002 e 2003 dizendo que seria aberta na Assembléia Legislativa de São Paulo uma CPI da FPF de Eduardo José Farah. Armas em punho A oposição já definiu a estratégia para barrar a parceria na Justiça comum. Vai alegar que conselheiros remunerados pelo clube não podem votar e que o contrato não pôde ser esmiuçado pelos membros do órgão, como prevê o estatuto corintiano. Contra a fome Ídolos brasileiros voltarão a campo para ajudar os haitianos. A seleção tetracampeã que estará na despedida internacional de Romário fará amistoso beneficente em favor das vítimas do furacão Jeanne. A partida contra o Haiti, promovido pela Traffic, será realizada em Miami. Para constar O Baixinho, que foi dispensado do Fluminense e está desempregado, foi convidado a jogar, mas declinou. Estará em Miami só para dar o pontapé inicial. De apito e estetoscópio A CBF estuda dar curso de primeiros socorros aos árbitros que pertencem ao seu quadro durante a semana de avaliação física que anualmente a entidade promove em Teresópolis. Seria a primeira medida prática após a morte de Serginho. Lado a lado Os defensores do curso dizem que o juiz é quem normalmente está mais perto dos lances e poderia dar o primeiro atendimento a atletas antes mesmo da chegada dos médicos das equipes. Amnésia O site oficial da Prefeitura de São Caetano, dirigida por Luiz Tortorello, presidente de honra da equipe, não publicou uma linha sobre Serginho. No mesmo espaço há notícia sobre judô. Arrego Ao contrário do que fizera para os eventos de 2005 e 2007, a CBDA resolveu nem apresentar a candidatura do Rio para o Mundial de Desportos Aquáticos de 2009. O motivo, segundo Coaracy Nunes Filho, foi "a doída derrota para Melbourne-2007", quando os brasileiros davam a eleição como certa. Só na ilha Os surfistas pediram à organização da etapa brasileira do Circuito Mundial que concentre o torneio em Florianópolis, mesmo com ondas pequenas. "Eles chamam a rodovia BR-101 de "mad road" [estrada louca]", conta o diretor Xandi Foldes. E-mail: painelfc.folha@uol.com.br DIVIDIDA Do são-paulino Emerson Leão, sobre o juiz Luciano Augusto Almeida, que o expulsou no jogo contra o Figueirense: - Encontrei com ele no aeroporto e expliquei que só saí da área técnica porque um jogador meu tinha sido agredido. Ele disse que entendia, mas não aceitava. Ele acha que é Deus. CONTRA-ATAQUE Fanta especial
Ezequiel nunca foi um jogador
talentoso, mas conquistou a torcida do Corinthians na metade
da década de 90 por sua raça. |
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