São Paulo, quarta-feira, 03 de novembro de 2010

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Santos revê o Vitória sem seus meninos

SÉRIE A
Clube pega rival da final da Copa do Brasil só com Neymar


LEONARDO LOURENÇO
ENVIADO ESPECIAL A SANTOS

São apenas três meses entre uma partida e outra, mas quanta diferença no Santos.
A equipe reencontra hoje, às 19h30, na Vila Belmiro, o Vitória, adversário da decisão da Copa do Brasil deste ano, título que serviu para a afirmação da geração de 2010 dos meninos da Vila.
Desde aquela noite de 4 de agosto, quando perdeu por 2 a 1 no Barradão, mas faturou a taça, muita coisa mudou na equipe do litoral paulista. Dentro e fora de campo.
Todas essas diferenças se refletiram nos números do Santos nesta temporada.
Até o segundo jogo da final da Copa do Brasil, a equipe santista tinha o invejável aproveitamento de 68% dos pontos disputados no ano.
Essa estatística despencou desde então: foram somente 49% dos pontos conquistados depois de 4 de agosto.
Os gols também rarearam. A média da equipe caiu de 2,89 por partida para 1,52.
O confronto em Salvador foi o último de Robinho e André pelo clube. Ambos comemoraram o campeonato inédito na história do Santos e, em seguida, embarcaram para o futebol europeu.
O quarteto que encantou com seu bom futebol -venceu o torneio nacional com a melhor média de gols da história da competição (3,5 por jogo)- sofreu nova baixa pouco tempo depois.
Foi quando o meia Paulo Henrique Ganso rompeu os ligamentos cruzados do joelho em jogo contra o Grêmio.
Principal articulador da equipe, ele continua em recuperação. A previsão para seu retorno é apenas no início da próxima temporada.
Sobrou Neymar. E é justamente o atacante o principal responsável pelas mudanças do lado de fora do campo.
A alegria e as dancinhas que fizeram o Chelsea, da Inglaterra, oferecer 35 milhões para bancar sua multa rescisória deram lugar a uma polêmica seguida da outra.
A principal delas resultou na demissão do técnico Dorival Jr., que assumiu um time desacreditado no início do ano e o transformou na sensação do futebol nacional.
Hoje Neymar terá novamente pela frente o treinador Antônio Lopes, um dos primeiros a expor sua desaprovação ao comportamento do jovem atacante de 18 anos.
Em setembro, quando ainda era treinador do Avaí, Lopes acusou Neymar de provocar seus jogadores. "Ele dizia que era milionário e que podia tudo", atacou ele.


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