São Paulo, terça-feira, 03 de dezembro de 2002

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FUTEBOL

Time programa retiro para a decisão e se mexe para evitar jogo na Vila

Corinthians esquece rival e já fala em final com Santos

EDUARDO ARRUDA
RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL

A vantagem na semifinal está com o Fluminense agora. E daí?
O Corinthians não mostra preocupação com o fato de ter sido derrotado anteontem pelo time carioca por 1 a 0 no Maracanã e de ter a necessidade de vencer amanhã o mesmo rival, no Morumbi, para ir à decisão do Brasileiro.
"Sem menosprezar ninguém, temos tudo para vencer. É só uma vitória simples", disse o zagueiro Fábio Luciano, capitão do time.
"Só adiamos a comemoração. Quarta-feira vamos estar fortes novamente", disse o zagueiro.
Rogério, concorrente de Guilherme (que foi liberado do treino de ontem) pelas cobranças de pênaltis, reforça o coro de vitória.
"É o momento de mostrarmos a nossa força", afirmou o lateral.
Até os reservas já parecem estar certos da classificação para a final. "Pelo calor da nossa torcida e pela qualidade do nosso time, o Corinthians tem tudo para ganhar", disse o meia-atacante Marcinho.
O técnico Carlos Alberto Parreira saiu sorridente do Maracanã. Ao ser indagado sobre qual tinha sido o discurso no vestiário, disse que fora em um tom "bem otimista" e salientou que a situação vivida no mata-mata deste Brasileiro por outras equipes, como o São Paulo, era muito pior -o time do Morumbi precisava vencer o segundo jogo nas quartas-de-final por dois gols de diferença.
"Temos total chance de reverter o resultado", disse Parreira.
A comissão técnica do Corinthians já tem planos prontos para a decisão. O time deve ficar concentrado para o segundo jogo da final em Extrema, em Minas Gerais. "Já temos uma pré-reserva em Extrema. Otimismo", disse Edvar Simões, gerente de futebol.
O Corinthians já ficou em Jarinu, local que abrigou o time santista neste Brasileiro, alguns dias neste ano. Extrema, porém, já é um tradicional reduto corintiano.
No Parque São Jorge, já se comenta abertamente sobre um eventual duelo com os santistas.
O lateral-esquerdo Kléber já criticou publicamente as risadas que Diego dá em campo. Fábio Luciano condenou dribles de Robinho que não teriam objetivo ofensivo.
Antonio Roque Citadini, vice de futebol, por sua vez, já tenta evitar que um possível confronto com os santistas na final aconteça na Vila Belmiro, onde a equipe do técnico Leão tem conseguido expressivos resultados.
"Não dá para uma final entre Corinthians e Santos ser na Vila", disse o dirigente, sobre a capacidade de público do estádio -cerca de 25 mil pessoas, mas, por segurança, pouco mais de 20 mil torcedores entram no local.


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