DA REPORTAGEM LOCAL

Para qualquer outra modalidade esportiva, a preparação para uma Olimpíada começa com quatro anos de antecedência e tem status de prioridade total.
Mas, para o time feminino de futebol do Brasil, o pontapé inicial foi dado com menos de seis meses para o início dos Jogos de Atenas, marcados para agosto.
A equipe nacional está em frangalhos. Para garantir sua vaga na Grécia, não precisou disputar um qualificatório, já que foi indicada diretamente para ser o representante da América do Sul.
Assim, inatividade é a marca do futebol feminino do país.
A seleção não se reúne desde a disputa da Copa do Mundo dos Estados Unidos, quando o time foi eliminado nas quartas-de-final, no início de outubro.
Em termos internos, a situação também é precária. O Brasil continua a não contar com um campeonato nacional feminino.
O número de torneios estaduais também é reduzido. Buscar emprego no exterior também não é tarefa das mais simples. No ano passado, a liga profissional dos EUA, a mais forte do planeta, teve suas atividades paralisadas.


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