São Paulo, quinta-feira, 04 de março de 2010

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Bassul sai, sem salário há seis meses

DA REPORTAGEM LOCAL

O processo de demissão não anunciada do técnico da seleção masculina, Moncho Monsalve, em janeiro, repetiu-se com Paulo Bassul. O treinador do time feminino também saiu da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) pela porta dos fundos.
Sem receber salário da entidade desde setembro de 2009, quando seu contrato se encerrou, Bassul disse que foi aconselhado pela CBB a não procurar novos caminhos profissionais até que sua situação na seleção fosse definida.
Anteontem, cerca de seis meses após o fim de seu vínculo com a CBB, o técnico entregou seu cargo em uma conversa por telefone com Hortência, diretora de seleções.
Mesmo após a ex-jogadora ter tornado público o interesse da confederação por técnicos estrangeiros, Bassul preferiu não fazer críticas à entidade.
"Jamais viraria as costas para a seleção. Prefiro sair sem um sentimento negativo. Gostaria apenas que a situação fosse definida mais rapidamente. Isso me desgastou muito", afirmou ele, que comandava a seleção desde 2007.
Ontem, disse que iria se concentrar na formação de uma equipe em Barueri (SP) para disputar o Nacional feminino. Porém não descartou um retorno no futuro à seleção.
O presidente da confederação, Carlos Nunes, declarou que tem planos para Bassul, 42. "Ainda não pensei em um cargo específico, mas ele pode nos ajudar na capacitação de técnicos." (JEM E MB)


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