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FIA exclui USF1 e fecha o grid com 12 equipes
Entidade fará novo processo de seleção para a F-1 de 2011
DA REPORTAGEM LOCAL
Nove meses após divulgar a
primeira lista oficial dos 13 participantes do Mundial de F-1
que começa na próxima semana, no Bahrein, a FIA distribuiu
ontem a versão final dos inscritos, com uma equipe a menos.
A USF1, com sede em Charlotte, nos EUA, e que seria a primeira equipe norte-americana
na categoria em mais de 40
anos, foi excluída por não ter
conseguido preparar seus carros para o início do Mundial.
"Depois de considerar as várias opções, a FIA confirma que
não será possível, a esta altura,
inscrever um substituto no
Mundial de 2010", afirmou o
documento divulgado no fim
da tarde de ontem. "Nos próximos dias a FIA irá anunciar os
detalhes para um novo processo de identificação de candidatos para preencher as vagas
existentes no grid de 2011."
Com isso, o argentino José
Maria López, que já havia acertado contrato com a USF1, ficou sem cockpit em 2010.
"Pedimos à FIA que adie nossa estreia até 2011", declarou
Ken Anderson, chefe da equipe.
A notícia da diminuição do
grid a uma semana da abertura
do Mundial vem depois de uma
queda de braço entre a FIA e as
equipes que durou boa parte da
temporada passada. A entrada
de novos times gerou celeuma
por causa da proposta do então
presidente da entidade, Max
Mosley, de criar um teto orçamentário para todos os times, o
que desagradou aos grandes e
quase significou a criação de
uma categoria paralela à F-1.
Apesar de ter suspendido a
criação do teto, a FIA manteve
a pressão por novos competidores e, em junho, após analisar diversas propostas, anunciou que USF1, Campos (hoje
Hispania) e Manor (Virgin) teriam vagas no grid.
A Toyota e a BMW, que constavam da primeira lista da FIA,
deixaram a categoria, mas foram substituídas por Lotus e
Sauber, respectivamente.
A decisão da federação que
comanda o automobilismo pôs
fim ao sonho da Stefan GP de
ocupar a vaga deixada pela
USF1. O time do magnata sérvio Zoran Stefanovic, que vinha
usando a estrutura da Toyota e
havia comprado os carros da
montadora japonesa, tinha inclusive enviado seus modelos
para o Bahrein na esperança de
receber o sinal verde da FIA.
A certeza de que participaria
do Mundial era tamanha que a
Stefan GP já havia acertado
com Kazuki Nakajima e negociava com Jacques Villeneuve.
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