São Paulo, quinta-feira, 04 de março de 2010

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FIA exclui USF1 e fecha o grid com 12 equipes

Entidade fará novo processo de seleção para a F-1 de 2011

DA REPORTAGEM LOCAL

Nove meses após divulgar a primeira lista oficial dos 13 participantes do Mundial de F-1 que começa na próxima semana, no Bahrein, a FIA distribuiu ontem a versão final dos inscritos, com uma equipe a menos.
A USF1, com sede em Charlotte, nos EUA, e que seria a primeira equipe norte-americana na categoria em mais de 40 anos, foi excluída por não ter conseguido preparar seus carros para o início do Mundial.
"Depois de considerar as várias opções, a FIA confirma que não será possível, a esta altura, inscrever um substituto no Mundial de 2010", afirmou o documento divulgado no fim da tarde de ontem. "Nos próximos dias a FIA irá anunciar os detalhes para um novo processo de identificação de candidatos para preencher as vagas existentes no grid de 2011."
Com isso, o argentino José Maria López, que já havia acertado contrato com a USF1, ficou sem cockpit em 2010.
"Pedimos à FIA que adie nossa estreia até 2011", declarou Ken Anderson, chefe da equipe.
A notícia da diminuição do grid a uma semana da abertura do Mundial vem depois de uma queda de braço entre a FIA e as equipes que durou boa parte da temporada passada. A entrada de novos times gerou celeuma por causa da proposta do então presidente da entidade, Max Mosley, de criar um teto orçamentário para todos os times, o que desagradou aos grandes e quase significou a criação de uma categoria paralela à F-1.
Apesar de ter suspendido a criação do teto, a FIA manteve a pressão por novos competidores e, em junho, após analisar diversas propostas, anunciou que USF1, Campos (hoje Hispania) e Manor (Virgin) teriam vagas no grid.
A Toyota e a BMW, que constavam da primeira lista da FIA, deixaram a categoria, mas foram substituídas por Lotus e Sauber, respectivamente.
A decisão da federação que comanda o automobilismo pôs fim ao sonho da Stefan GP de ocupar a vaga deixada pela USF1. O time do magnata sérvio Zoran Stefanovic, que vinha usando a estrutura da Toyota e havia comprado os carros da montadora japonesa, tinha inclusive enviado seus modelos para o Bahrein na esperança de receber o sinal verde da FIA.
A certeza de que participaria do Mundial era tamanha que a Stefan GP já havia acertado com Kazuki Nakajima e negociava com Jacques Villeneuve.


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