Toro Rosso, Red Bull e uma polêmica à vista

O PRIMEIRO a levantar a bola foi Hamilton: "A Toro Rosso parece ridiculamente rápida para a temporada".
Button destacou outro ponto forte: "Acho que a Toro Rosso será muito forte em termos de consistência".
Para Alonso, a equipe fez "avanços significativos".
O jornal "Blick", da Suíça, tradicionalíssimo na cobertura da F-1, já inventou até apelido: "Wunder Auto". Ou "carro maravilha".
Alguersuari endossou. Disse que não será surpresa se a Toro Rosso chegar aos pontos, muitos deles, em todos os GPs do campeonato.
Não é coincidência.
Nada é coincidência.
Não é coincidência tanta gente rasgar elogios ao STR6. Em três dos quatro dias de testes em Barcelona, a equipe colocou um piloto no top 3. No último dia, Alguersuari ficou atrás apenas de Vettel, a 0s204.
E é bem aí que começa a outra não coincidência.
Satélite da Red Bull, irmã caçula, era de se esperar que a Toro Rosso seguisse curva de sucesso semelhante algum dia. O dia chegou.
Dividindo informações técnicas e recebendo dinheiro do mesmo saco sem fundo da primogênita, a Toro Rosso começa a responder agora a uma pergunta que a acompanha desde que sucedeu a Minardi: qual é sua razão de ser?
É tirar pontos das adversárias da Red Bull. Que, claro, não vão gostar. E vão chiar, porque adoram chiar. E porque vai acontecer.
Concorrência desleal? Cartelização? Três pilotos trabalhando para um?
Será esse um dos temas da temporada que começa no dia 27, por esperar.

INDY
VETERANO2
Aos 71, Mario Andretti diz que está pensando em correr a etapa final da Indy, no oval de Las Vegas. A promoção da prova promete US$ 5 milhões ao vencedor se for alguém de fora da categoria. Temerário? Talvez. Histórico? Sim, a simples largada dele entraria para os livros.


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