DA REPORTAGEM LOCAL

Os geeks que invadiram a NBA tem até o seu Lollapalooza, o festival de música pop que cruzava os EUA na década passada.
No início de março, 1.400 deles se reuniram -400 ficaram na lista de espera- na quarta conferência anual da análise do esporte, que tem a chancela do MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Durante mais de 12 horas, houve palestras de donos de times das diferentes ligas americanas (como a de Mark Cuban, do Dallas, que falou da importância dos números na contratação do atual técnico) e de jornalistas especializados em estatísticas.
Também discutiram assuntos como "a importância da anarquia no basquete". Antes restrito a um pequeno número de interessados, a conferência do MIT começa a ganhar ares de megaevento.
Além da procura muito acima do esperado pelas vagas para as palestras, o evento atraiu o patrocínio de grandes empresas, com ESPN e Reebok.
O evento desagradou os críticos da invasão dos estatísticos nos esportes.
"Se você tirar LeBron James do Cleveland, você pede a eles 10 mil estatísticas que não vai fazer diferença alguma", ironiza David Kahn, do Minnesota Timberwolves, referindo- -se ao favorito para ganhar o prêmio de melhor jogador da liga pela segunda vez e ao seu time, dono da melhor campanha. (PC)

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