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FUTEBOL
Em jogo de 8 "veteranos", Aloísio, 31, e Rogério, 33, garantem a vitória
Trintões classificam o São
Paulo e param o Palmeiras
DA REPORTAGEM LOCAL
Eles entraram em campo com o
mesmo número de veteranos.
Só que os quatro trintões são-paulinos fizeram a diferença, enquanto os quatro palmeirenses
decepcionaram mais uma vez.
Pelo time da casa, Rogério, 33,
foi pouco incomodado na meta
que defendeu e ainda fez o gol da
vitória em um pênalti que precisou bater duas vezes. Em ambas
mostrou a categoria habitual em
lances de bola parada.
Antes dele, o São Paulo havia
marcado com Aloísio, 31.
Ele tinha já sido responsável pelo gol da sua equipe no primeiro
jogo da série, feito no mesmo estilo trombador do tento marcado
ontem no Morumbi.
Mineiro, 30, ajudou a defesa (foram nove desarmes, segundo o
Datafolha) e ainda apareceu com
eficiência no ataque (finalizou
duas vezes, ambas com a direção
certa). Júnior, 32, terminou a partida como o segundo maior driblador e recordista nos cruzamentos. Em um dos seus vários
lances, invadiu a área como se fosse um atacante e sofreu o pênalti
que deu a vitória ao São Paulo.
No Palmeiras, Sérgio, 35, foi inseguro, como em um chute de
longa distância de Danilo na primeira etapa em que quase levou
um frango. Ainda errou 14 das 25
reposições de bola que realizou.
Paulo Baier, 31, nada fez, como
em quase toda a sua trajetória no
clube alviverde. De quebra, ainda
foi expulso no final, quando o Palmeiras tentava o empate em 2 a 2
que lhe classificaria. Gamarra, 35,
sem fôlego, até apelou (fez duas
faltas, contra nenhuma nos quatro jogos do Paraguai na Copa da
França em 1998).
Mas foi Edmundo, 35, que melhor representou a diferença entre
os trintões são-paulinos e palmeirenses. Acossado pela marcação,
pouco dominava a bola em condições de tentar uma jogada. Pálida
lembrança do seu auge, o craque
palmeirense se viu mergulhado
na inoperância verde. Ele terminou o jogo com uma mísera finalização (errada) e só um drible.
Não por acaso, Edmundo se exasperava com o árbitro Wilson Souza de Mendonça.
Sem a ajuda dos veteranos contratados a peso de ouro, o Palmeiras só endureceu o duelo com
seus "refugos".
Criticados pelos torcedores e
cartolas, Cristian, que melhorou o
time depois de entrar no lugar de
Juninho, Correa, autor do cruzamento que resultou no gol palmeirense, e Washington, o artilheiro do time na noite, ainda deram esperança ao clube.
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