São Paulo, quinta-feira, 04 de maio de 2006

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FUTEBOL

Em jogo de 8 "veteranos", Aloísio, 31, e Rogério, 33, garantem a vitória

Trintões classificam o São Paulo e param o Palmeiras

DA REPORTAGEM LOCAL

Eles entraram em campo com o mesmo número de veteranos.
Só que os quatro trintões são-paulinos fizeram a diferença, enquanto os quatro palmeirenses decepcionaram mais uma vez.
Pelo time da casa, Rogério, 33, foi pouco incomodado na meta que defendeu e ainda fez o gol da vitória em um pênalti que precisou bater duas vezes. Em ambas mostrou a categoria habitual em lances de bola parada.
Antes dele, o São Paulo havia marcado com Aloísio, 31.
Ele tinha já sido responsável pelo gol da sua equipe no primeiro jogo da série, feito no mesmo estilo trombador do tento marcado ontem no Morumbi.
Mineiro, 30, ajudou a defesa (foram nove desarmes, segundo o Datafolha) e ainda apareceu com eficiência no ataque (finalizou duas vezes, ambas com a direção certa). Júnior, 32, terminou a partida como o segundo maior driblador e recordista nos cruzamentos. Em um dos seus vários lances, invadiu a área como se fosse um atacante e sofreu o pênalti que deu a vitória ao São Paulo.
No Palmeiras, Sérgio, 35, foi inseguro, como em um chute de longa distância de Danilo na primeira etapa em que quase levou um frango. Ainda errou 14 das 25 reposições de bola que realizou.
Paulo Baier, 31, nada fez, como em quase toda a sua trajetória no clube alviverde. De quebra, ainda foi expulso no final, quando o Palmeiras tentava o empate em 2 a 2 que lhe classificaria. Gamarra, 35, sem fôlego, até apelou (fez duas faltas, contra nenhuma nos quatro jogos do Paraguai na Copa da França em 1998).
Mas foi Edmundo, 35, que melhor representou a diferença entre os trintões são-paulinos e palmeirenses. Acossado pela marcação, pouco dominava a bola em condições de tentar uma jogada. Pálida lembrança do seu auge, o craque palmeirense se viu mergulhado na inoperância verde. Ele terminou o jogo com uma mísera finalização (errada) e só um drible. Não por acaso, Edmundo se exasperava com o árbitro Wilson Souza de Mendonça.
Sem a ajuda dos veteranos contratados a peso de ouro, o Palmeiras só endureceu o duelo com seus "refugos".
Criticados pelos torcedores e cartolas, Cristian, que melhorou o time depois de entrar no lugar de Juninho, Correa, autor do cruzamento que resultou no gol palmeirense, e Washington, o artilheiro do time na noite, ainda deram esperança ao clube.


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