São Paulo, segunda-feira, 04 de maio de 2009

Texto Anterior | Índice

memória

Má fase levou clubes a gerir o Nacional

DA REPORTAGEM LOCAL

Gerasime Bozikis, o Grego, assumiu a presidência da CBB em 1997 prometendo instaurar a modernidade no basquete.
Para isso, fortaleceu os Estaduais ao dar-lhes o status de seletivas para o Brasileiro e lançou o Nacional feminino, em 1998.
Seu principal triunfo internacional veio nos Jogos de Sydney-00, quando a seleção feminina levou o bronze. Nesse período, porém, o time sofreu com a aposentadoria de suas estrelas, como Janeth e a falta de renovação.
O masculino, porém, seguiu como nau sem rumo.
Em 12 anos, Grego nomeou três técnicos para o time, Hélio Rubens, Lula e o espanhol Moncho Monsalve. Todos fracassaram.
Com o momento, a Caixa Econômica Federal retirou patrocínio em 2001. A CBB só voltou a ter parceiro forte para as seleções em 2003, a Eletrobrás.
A falta de verbas também levou à crescente insatisfação dos clubes. Em 2006 houve o primeiro racha, com a Nossa Liga. Em 2008, oito times paulistas boicotaram o Nacional.
Neste ano, Grego cedeu a organização do Brasileiro aos clubes. (ALF)


Texto Anterior: Em crise, basquete pode mudar de mãos após 12 anos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.