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MULTIMÍDIA
Jornais do mundo inteiro citam erro grosseiro do árbitro
DA REDAÇÃO
A discutível vitória da seleção
brasileira, favorecida por um
grosseiro erro do juiz coreano
Kim Young-joo, detonou contestações em alguns dos principais jornais de países que participam da Copa-2002.
O diário esportivo argentino
"Olé", que muitas vezes ridiculariza o Brasil, afirmou que a seleção obteve a vitória em uma
partida ""angustiante" e deixou o
campo cercada de dúvidas.
"Brasil recebe um presentinho
[em referência ao pênalti] e só
assim pôde ganhar", diz o título
da versão on-line do diário.
"O time começou como se fosse comer a Turquia crua. Aos
poucos, voltou a ser o Brasil que
tantos problemas teve nas eliminatórias...", diz o texto. ""Mas o
goleiro turco, ao errar na tentativa de afastar uma bola recuada,
e o juiz coreano, ao marcar um
pênalti inexistente, deram à
equipe uma vitória impensável", completa o "Olé".
"O empate parecia ser um
bom resultado para as duas
equipes", diz o espanhol ""El
País", "até que apareceu a figura
de Kim Young-joo, 12º jogador
do Brasil". "Com o futebol instável, embora com jogadores de
talento que irão se soltar ao longo do Mundial, o Brasil ganhou
graças a um juiz. Mas tem time
para ganhar por si só. E o fará",
completa o diário.
"Os brasileiros conseguiram a
vitória somente no final da partida e por um erro de Kim
Young-joo", afirma outro periódico argentino, o "La Nación".
Para o jornal, apesar de o Brasil
ter sido superior durante os 90
minutos, a má atuação do árbitro e a falta de contundência dos
brasileiros ofuscaram o triunfo.
Para o italiano "La Gazzetta
dello Sport", o Brasil confirmou
sua tradição de ser ""uma equipe
de grande orgulho e caráter",
mas que, no caso da estréia contra a Turquia, "teve a ajuda de
uma falha de visão da arbitragem". O jornal afirma que o
"trio maravilha" (Ronaldo, Ronaldinho e Rivaldo) não fez o
que todos esperavam, ""um espetáculo memorável".
O francês "L'Équipe" sustenta
que "mesmo sem convencer, os
brasileiros conseguiram um
precioso resultado". "Com pênalti que não existiu", ressalva.
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