São Paulo, terça-feira, 04 de junho de 2002

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Turcos dizem que juiz "exagerou"

DOS ENVIADOS A ULSAN

Enquanto os brasileiros consideraram "normal" a arbitragem de Kim Young-joo, os turcos não se conformavam com a atuação do sul-coreano. Um dos mais revoltados era o técnico Senol Gunes. "O juiz exagerou. Conseguimos controlar o Brasil. Mas, infelizmente, não conseguimos controlar a arbitragem", queixou-se.
"O Brasil é um dos favoritos ao título, não precisa de tanta ajuda", completou Gunes, que disse ter ficado surpreso ao constatar que a seleção parecia satisfeita com o empate em 1 a 1.
As principais reclamações dos adversários eram sobre as encenações do atacante Luizão, no lance do pênalti, e do meia-atacante Rivaldo, na segunda expulsão da equipe turca.
"Rivaldo é um grande ator. Se o árbitro da partida fosse brasileiro não seria tão fácil para o time deles", disse o volante Emre.
Apesar do clima de animosidade, Gunes se abraçou e bateu papo com Scolari nos vestiários. O técnico disse que os turcos gostariam de ver o brasileiro comandando um clube do país.
A atuação do árbitro ontem não causou revolta apenas na equipe da Turquia. Em Berlim (Alemanha), cerca de 400 turcos e 60 brasileiros começaram a brigar após o gol da virada da equipe brasileira, marcado por Rivaldo, de pênalti, por causa do erro do juiz sul-coreano Kim Young-joo.
Cerca de 150 policiais foram acionados. Não houve registro de presos. (FV, FM, JAB E SR)


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