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País derrama dinheiro para ir à 2ª fase
DO ENVIADO A SEUL
No país todo, a obsessão é clara:
a Coréia do Sul tem de passar à segunda fase da Copa. Para isso, a
federação local joga pesado. Oferece prêmios exorbitantes ao treinador Guus Hiddink e aos atletas.
O técnico holandês, por exemplo, ganhará US$ 150 mil se sua
seleção se classificar, 50% a mais
do que Luiz Felipe Scolari receberá da CBF caso obtenha o título.
Um troféu que para o treinador
sul-coreano valeria US$ 800 mil.
Chegou a ser proposto que, caso
houvesse sucesso na empreitada,
os jogadores fossem dispensados
do serviço militar, obrigatório e
severo num país que tem a fronteira mais guardada do mundo. O
Exército, porém, não gostou da
idéia, que está engavetada.
Tanto esforço tem seus motivos:
os sul-coreanos estão escaldados
pelos fiascos anteriores em Copas.
Já participaram cinco vezes (o Japão, o outro anfitrião desta edição, só estreou em 1998), mas
nunca venceram um jogo. Têm
quatro derrotas e dez empates.
Agora, estão empolgados depois de empatarem na reta final
de amistosos com a Inglaterra e
engrossarem diante da França.
O esquema tático para o Mundial é ofensivo, com um líbero na
defesa e três atacantes. ""Não podemos ficar parados atrás esperando, precisamos tomar o controle. Temos de batalhar para ir à
segunda fase", afirmou Hiddink.
Hoje, enfrentam uma Polônia
motivada, que superou nas eliminatórias a Noruega para voltar à
Copa após 16 anos fora.
(RD)
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