São Paulo, terça-feira, 04 de junho de 2002

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País derrama dinheiro para ir à 2ª fase

DO ENVIADO A SEUL

No país todo, a obsessão é clara: a Coréia do Sul tem de passar à segunda fase da Copa. Para isso, a federação local joga pesado. Oferece prêmios exorbitantes ao treinador Guus Hiddink e aos atletas.
O técnico holandês, por exemplo, ganhará US$ 150 mil se sua seleção se classificar, 50% a mais do que Luiz Felipe Scolari receberá da CBF caso obtenha o título. Um troféu que para o treinador sul-coreano valeria US$ 800 mil.
Chegou a ser proposto que, caso houvesse sucesso na empreitada, os jogadores fossem dispensados do serviço militar, obrigatório e severo num país que tem a fronteira mais guardada do mundo. O Exército, porém, não gostou da idéia, que está engavetada.
Tanto esforço tem seus motivos: os sul-coreanos estão escaldados pelos fiascos anteriores em Copas. Já participaram cinco vezes (o Japão, o outro anfitrião desta edição, só estreou em 1998), mas nunca venceram um jogo. Têm quatro derrotas e dez empates.
Agora, estão empolgados depois de empatarem na reta final de amistosos com a Inglaterra e engrossarem diante da França.
O esquema tático para o Mundial é ofensivo, com um líbero na defesa e três atacantes. ""Não podemos ficar parados atrás esperando, precisamos tomar o controle. Temos de batalhar para ir à segunda fase", afirmou Hiddink.
Hoje, enfrentam uma Polônia motivada, que superou nas eliminatórias a Noruega para voltar à Copa após 16 anos fora. (RD)



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