DO ENVIADO A GWANGJU

Sem nenhuma violência de seu principal zagueiro, o Paraguai mostrou uma das defesas mais azeitadas das Copas em 1998, na França. Em quatro jogos, o time sofreu apenas dois gols. Na ocasião, bateu recordes estatísticos defensivos.
Desde que o Datafolha começou a tabular os dados dos Mundiais, em 1986, nenhuma equipe marcou tanto os rivais como o Paraguai em campos franceses.
O time teve média de 193,3 desarmes por jogo. Como comparação, o Brasil de Zagallo, que foi vice-campeão em 98, registrou marca de 150,3 no fundamento.
No épico jogo contra a França nas oitavas-de-final, quando o Paraguai, sob o comando de Paulo César Carpegiani, só foi derrotado pelos anfitriões na morte súbita, dois atletas do país entraram para a história.
Gamarra, que disputou parte da partida com a clavícula machucada, quebrou o recorde individual de desarmes em um só confronto -conseguiu 45 roubos de bola. Com 44, seu companheiro Enciso obteve o segundo lugar nesse ranking. (PC)



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