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SONINHA
Pouco brilho individual e conjunto nenhum
Foi pior do que eu esperava. Algumas impressões
minhas foram opostas às
de outras pessoas, eu sei. No primeiro tempo, achei o Brasil
muito superior: pressionou a
defesa turca e finalizou várias
vezes. A Turquia chegou pouquíssimo ao ataque e só foi
ameaçadora porque a nossa zaga se atrapalha sozinha. O gol
nasceu de erros nossos na saída
de bola (cansamos de avisar!) e
de posicionamento (cadê os zagueiros??).
Mas o Brasil tinha problemas
no ataque também. Cada meia
ou atacante jogava sozinho, a
quilômetros dos demais. Quase
não havia trocas de passe,
quanto mais jogadas ensaiadas.
O Brasil só foi compacto no começo, na marcação por pressão.
No segundo tempo, os problemas se acentuaram. Nosso
meio-de-campo, normalmente
árido, não deu sinal de vida. A
bola passava por ali sem escalas, estando o Brasil no ataque
ou na defesa. Os laterais sumiram também.
O time melhorava quando fez
o gol, mas Felipão fez o favor de
desmontar o pouco que havia
de conjunto. Ele poderia sacar
um zagueiro e reforçar o meio-de-campo para atrapalhar o caminho da Turquia bem antes
da área e começar alguma jogada por ali. Ou reforçar o ataque
para vencer a marcação da
Turquia com mais gente. Mas
os três zagueiros ficaram até o
fim, e o Brasil foi um salve-se-quem-puder na frente. Um time
mal treinado, mal posicionado
e mal modificado. Luiz Felipe
foi o pior em campo.
soninha.folha@uol.com.br
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