O estafe de Ronaldo acionou os advogados do Real Madrid para preparar um processo contra a empresa suíça Axpo, parceira dos anfitriões do Brasil em Weggis. A acusação da equipe de apoio do brasileiro contra a firma é a de piratear a imagem do atacante. No estádio em que a seleção treinou enquanto esteve na Suíça, a empresa colocou painéis com fotos de Ronaldo numa partida de futevôlei. Os assessores do jogador nem conhecem a empresa, do setor de energia elétrica, que usava a imagem do atacante na peça.

Pressa? Da concentração, ainda em Weggis, Roberto Carlos telefonou a amigos e disse que está acertada a sua transferência do Real Madrid para o Chelsea. O clube inglês, porém, não confirma.

Má lembrança. Os treinos táticos da seleção brasileira trazem recordações desagradáveis para Kaká. "O Parreira pede para a gente tocar a bola. Sofri muito com isso quando ele estava no Corinthians e eu no São Paulo. A gente não via a bola", contou ele, que foi hostilizado por parte da torcida são-paulina após derrotas seguidas para o rival do Parque São Jorge.

Pé-quente. O frio de Weggis fez os jogadores da seleção adotarem uma moda pouco comum na concentração em que ficaram até ontem à noite. A maioria dos atletas circulava calçando chinelos e meias pelas dependências do luxuoso hotel suíço.

Cabeça dividida. Em plena Copa do Mundo, Luiz Felipe Scolari terá de ocupar a cabeça com assuntos alheios ao seu time e aos adversários. O presidente da federação portuguesa, Gilberto Madail, o avisou que só negociará a renovação de contrato com o treinador após o Mundial da Alemanha começar.

Jeitinho. Assustados com a cobrança de ingresso para acompanhar o treino da seleção de um morro em Weggis, brasileiros insistiram em pagar a entrada, equivalente a R$ 9, com carteirinha de estudante. Ouviram um não. Mas o proprietário da área lembrou que crianças pagavam "apenas" R$ 7.

À distância. Pelé disse a seus agentes que quer evitar ir aos estádios na Copa do Mundo, apesar de ser comentarista de uma TV alemã. Não quer encarar tumultos, por isso gostaria de trabalhar de um estúdio. Mas já sabe que terá de participar da cerimônia de abertura.

Piquete. Rinaldo Martorelli, presidente do Sindicato dos Atletas de São Paulo, acompanhará o Brasil na Copa da Alemanha. Além de torcer, ele vai procurar astros da seleção. Pedirá o apoio deles para campanhas da entidade.

Pires na mão. A principal meta de Martorelli é pedir a ajuda aos atletas para conseguir patrocinadores que banquem a construção de um centro de treinamento do sindicato. O local servirá para jogadores sem clubes. Dida, Cafu, Roberto Carlos e Kaká estão entre os que serão procurados por ele.

Dividida

"Creio que marcar um gol contra a Suíça e empatar com Ucrânia são dois bons resultados"