|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Mais jovem dos Ronaldos exibe sua faceta teflon
Na estada em Weggis, melhor do mundo fica ileso a polêmicas
Enquanto tudo deu certo para Ronaldinho, seu xará
conviveu com suspeitas
sobre seu peso e teve que
se explicar sobre ida a boate
DOS ENVIADOS A WEGGIS
Um é como teflon: nada consegue grudar nele. O outro, como é praxe, atrai polêmicas.
E não foi diferente nas quase
duas semanas em que a seleção
brasileira ficou na Suíça. Ronaldinho não jogou bem contra
o Lucerna, mas passou quase
despercebido na sua temporada em Weggis. Ronaldo foi bem
em todos os treinos e marcou
duas vezes no amistoso contra
o campeão suíço da segunda divisão, mas teve dias nem tão
tranqüilos ao lado dos Alpes.
Não apareceu nenhuma foto
de Ronaldinho na balada depois do amistoso em Lucerna.
Enquanto alguns de seus colegas falavam sobre a noitada na
boate, ele conversava entusiasmado com os repórteres sobre
as primeiras palavras do filho.
A ríspida discussão dele com
um jogador do time suíço morreu dentro de campo mesmo.
No mesmo jogo, ganhou até
prêmio de melhor em campo.
A forma física um tanto baleada por culpa da estafante
maratona vivida pelo Barcelona nos últimos meses não precisou ser explicada pelo atual
melhor do mundo. Sua falta de
adaptação ao quadrado, enquanto Kaká vai muito bem,
não é motivo de preocupação
para Carlos Alberto Parreira.
Ainda foi o protagonista do
momento mais entusiasmado
no circo montado para receber
a seleção em Weggis. Na invasão do gramado ocorrida ainda
na primeira semana de treinos,
ele foi abraçado por uma brasileira, em cena que correu o globo nas emissoras de TV e estampou páginas de jornal.
Com Ronaldo, tudo foi diferente. Foram quase duas semanas em que seu peso foi assunto
quase principal. "Eu sei que vocês [da imprensa] não conseguem ficar uma Copa sem polêmica", disparou o jogador, que
ainda mostrou descontentamento com o episódio dos jogadores na boate na folga -um
jornal publicou foto sua fazendo o papel de DJ.
Se juntos ainda não repetem
a mesma performance que têm
individualmente, Ronaldo e
Ronaldinho são grandes goleadores com a camisa da seleção.
O jogador do Real Madrid,
que está a três gols de se tornar
o maior artilheiro da história
das Copas, tem a ótima média
de 0,64 gol por partida. Ronaldinho faz na seleção mais tentos do que conseguiu nos clubes na maior parte da sua carreira. Sua média é de 0,44 por
jogo.
(PAULO COBOS, RICARDO PERRONE E SÉRGIO RANGEL)
Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Xarás farão duelo da 9 contra a 10 Índice
|