São Paulo, domingo, 04 de junho de 2006

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Mais jovem dos Ronaldos exibe sua faceta teflon

Na estada em Weggis, melhor do mundo fica ileso a polêmicas

Enquanto tudo deu certo para Ronaldinho, seu xará conviveu com suspeitas sobre seu peso e teve que se explicar sobre ida a boate


DOS ENVIADOS A WEGGIS

Um é como teflon: nada consegue grudar nele. O outro, como é praxe, atrai polêmicas.
E não foi diferente nas quase duas semanas em que a seleção brasileira ficou na Suíça. Ronaldinho não jogou bem contra o Lucerna, mas passou quase despercebido na sua temporada em Weggis. Ronaldo foi bem em todos os treinos e marcou duas vezes no amistoso contra o campeão suíço da segunda divisão, mas teve dias nem tão tranqüilos ao lado dos Alpes.
Não apareceu nenhuma foto de Ronaldinho na balada depois do amistoso em Lucerna. Enquanto alguns de seus colegas falavam sobre a noitada na boate, ele conversava entusiasmado com os repórteres sobre as primeiras palavras do filho.
A ríspida discussão dele com um jogador do time suíço morreu dentro de campo mesmo. No mesmo jogo, ganhou até prêmio de melhor em campo.
A forma física um tanto baleada por culpa da estafante maratona vivida pelo Barcelona nos últimos meses não precisou ser explicada pelo atual melhor do mundo. Sua falta de adaptação ao quadrado, enquanto Kaká vai muito bem, não é motivo de preocupação para Carlos Alberto Parreira.
Ainda foi o protagonista do momento mais entusiasmado no circo montado para receber a seleção em Weggis. Na invasão do gramado ocorrida ainda na primeira semana de treinos, ele foi abraçado por uma brasileira, em cena que correu o globo nas emissoras de TV e estampou páginas de jornal.
Com Ronaldo, tudo foi diferente. Foram quase duas semanas em que seu peso foi assunto quase principal. "Eu sei que vocês [da imprensa] não conseguem ficar uma Copa sem polêmica", disparou o jogador, que ainda mostrou descontentamento com o episódio dos jogadores na boate na folga -um jornal publicou foto sua fazendo o papel de DJ.
Se juntos ainda não repetem a mesma performance que têm individualmente, Ronaldo e Ronaldinho são grandes goleadores com a camisa da seleção.
O jogador do Real Madrid, que está a três gols de se tornar o maior artilheiro da história das Copas, tem a ótima média de 0,64 gol por partida. Ronaldinho faz na seleção mais tentos do que conseguiu nos clubes na maior parte da sua carreira. Sua média é de 0,44 por jogo. (PAULO COBOS, RICARDO PERRONE E SÉRGIO RANGEL)

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