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Xarás farão duelo da 9 contra a 10
DOS ENVIADOS A WEGGIS
Se seu faro de gol funcionar, Ronaldo tem a grande
chance de colocar os camisas
9 -o número dos goleadores- pela primeira vez à
frente na artilharia brasileira
na era da numeração fixa em
Mundiais (começou em 54).
Essa honra sempre coube
aos 10, o número que consagrou Pelé e também Rivaldo.
Essa vantagem já foi gigantesca (13 gols), mas está hoje,
graças a justamente o que
Ronaldo fez em 1998 e 2002,
em apenas quatro tentos (o
placar é de 30 a 26).
Hoje vestidas pelos dois
maiores astros do time, a seleção brasileira já teve em
Copas camisas 9 e 10 que não
tinham esse futebol todo para vesti-las ou que não fizeram por merecer isso na
competição.
Em 1958, por exemplo,
quem usou a camisa típica
dos centroavantes foi o zagueiro Zózimo. Não foi uma
escolha tão inusitada, mas 32
anos depois, na segunda Copa realizada na Itália, quem
usou a famosa 10 amarela foi
o ex-são-paulino Silas, um
meia de muita transpiração e
nem tanta inspiração.
Gente que era famosa nos
clubes não repetiu o sucesso
nos Mundiais com o 9 ou o 10
às costas. Foi o caso do santista Coutinho, que envergou
a primeira em 1962 e foi um
reserva pálido.
Raí chegou com fama de
craque do time e a 10 na Copa
dos EUA. Começou como titular, fez um gol de pênalti
contra a Rússia. Depois, sumiu, viu o volante Mazinho
tomar o seu lugar e foi tetracampeão como opção no
banco. Pouca gente lembra o
que ele fez em campos americanos.
(PC, RP E SR)
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