São Paulo, domingo, 04 de junho de 2006

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Xarás farão duelo da 9 contra a 10

DOS ENVIADOS A WEGGIS

Se seu faro de gol funcionar, Ronaldo tem a grande chance de colocar os camisas 9 -o número dos goleadores- pela primeira vez à frente na artilharia brasileira na era da numeração fixa em Mundiais (começou em 54).
Essa honra sempre coube aos 10, o número que consagrou Pelé e também Rivaldo.
Essa vantagem já foi gigantesca (13 gols), mas está hoje, graças a justamente o que Ronaldo fez em 1998 e 2002, em apenas quatro tentos (o placar é de 30 a 26).
Hoje vestidas pelos dois maiores astros do time, a seleção brasileira já teve em Copas camisas 9 e 10 que não tinham esse futebol todo para vesti-las ou que não fizeram por merecer isso na competição.
Em 1958, por exemplo, quem usou a camisa típica dos centroavantes foi o zagueiro Zózimo. Não foi uma escolha tão inusitada, mas 32 anos depois, na segunda Copa realizada na Itália, quem usou a famosa 10 amarela foi o ex-são-paulino Silas, um meia de muita transpiração e nem tanta inspiração.
Gente que era famosa nos clubes não repetiu o sucesso nos Mundiais com o 9 ou o 10 às costas. Foi o caso do santista Coutinho, que envergou a primeira em 1962 e foi um reserva pálido.
Raí chegou com fama de craque do time e a 10 na Copa dos EUA. Começou como titular, fez um gol de pênalti contra a Rússia. Depois, sumiu, viu o volante Mazinho tomar o seu lugar e foi tetracampeão como opção no banco. Pouca gente lembra o que ele fez em campos americanos. (PC, RP E SR)


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