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estatística
Rivais fracos inflam média de gols de Parreira
DOS ENVIADOS A WEGGIS
Na sua terceira passagem
pela seleção, o técnico Carlos
Alberto Parreira aliviou sua
fama de retranqueiro.
Mas a boa média de gols do
time sob o atual comando foi
inflada pelos resultados obtidos contra times e seleções
inexpressivas. Contra Haiti,
Hong Kong, Emirados Árabes Unidos e Lucerna, a equipe teve a espetacular média
de 7,2 gols feitos por partida.
Bem diferente do que
aconteceu, por exemplo, em
compromissos oficiais da
equipe nesta era Parreira.
Nas eliminatórias, por
exemplo, o time balançou as
redes, em média, só 1,94 vez
por confronto.
Principalmente antes da
adoção do quarteto mágico,
foram comuns os jogos em
que o Brasil não conseguiu
furar a defesa adversária. Isso, muitas vezes, contra rivais apenas medianos, casos
de China, Camarões, Irlanda,
Colômbia e Equador.
É verdade também que,
após ter mudado o esquema,
a seleção obteve resultados
expressivos contra rivais fortes. Foi assim na Copa das
Confederações do ano passado, quando conquistou o título com vitórias por 3 a 2 sobre a Alemanha e 4 a 1 diante
da Argentina.
(PC, RP E SR)
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