São Paulo, domingo, 04 de junho de 2006

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Esperança de reservas fica ainda menor

DOS ENVIADOS A WEGGIS

Depois de quase duas semanas de treinos na Suíça, os reservas da seleção vão chegar nesta noite à Alemanha com menos esperanças de ganhar uma vaga no time titular. Nos treinos em Weggis, o técnico Carlos Alberto Parreira, que já havia anunciado no Brasil os 11 titulares da partida de estréia no Mundial, concentrou-se basicamente em acertar a formação tática da equipe e testou poucos reservas.
""Estou chegando agora e me considero um vencedor só por estar aqui. Mas vamos ver o que vai acontecer", disse o lateral Cicinho, do Real Madrid, que é reserva do capitão Cafu.
Autor de um gol na vitória contra o Lucerna, na terça-feira, na Basiléia, o atacante Robinho tenta não se abater com a reserva, mas terá que torcer para Adriano fracassar contra a Croácia, no dia 13, para ganhar a vaga no time.
""Estou me preparando para ajudar a seleção. Todo jogador quer ajudar, mas só podem entrar 11. Vou trabalhar e, se o professor precisar, estarei pronto. Pela idade que eu tenho [22 anos], a temporada não foi longa. Fomos eliminados em algumas competições, e meus músculos não estão reclamando", disse Robinho.
Embora tenha anunciado os titulares para a estréia, Parreira prefere ser político para não desmotivar os reservas. ""Não fico à vontade quando chamam algum jogador deste grupo de reserva. Dizer que Juninho ou Robinho são reservas é covardia. Temos 23 jogadores importantes e que podem entrar a qualquer momento no time", disse. (PC, RP E SR)


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