São Paulo, domingo, 04 de junho de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

COPA 2006

Parreira agora prioriza a bola parada

Treinador diz que time recuperou forma física e vai aproveitar ausência de público na Alemanha para treinar cobranças

Ronaldinho atua como mestre-de-cerimônias e cativa torcida em último treino em Weggis antes de jogo com a Nova Zelândia

DOS ENVIADOS A WEGGIS

Primeiro o fôlego, depois o detalhe. Este é o roteiro que Carlos Alberto Parreira quer para a sua seleção brasileira. Ontem, depois do último treino em Weggis, ele apontou esses dois pontos como prioritários nas duas principais etapas de treinos da seleção brasileira.
"Ficou clara a nossa evolução na parte física. A gente recuperou a equipe, que está em ascensão na sua saúde", disse o treinador sobre o principal objetivo atingido na Suíça.
A partir de amanhã, quando o time já estará na Alemanha, a prioridade será outra.
"Temos que nos concentrar nas bolas paradas, tanto na defesa quanto no ataque. Precisamos treinar cobranças de escanteios, faltas", afirmou o técnico, que vai manter Rogério e Juninho, especialistas nesse tipo de lance, na reserva.
Para Parreira, o fim dos treinos abertos ao público, como aconteceu em Weggis, vão ajudá-lo a praticar lances de bola parada, já que assim o medo de espionagem diminui.
O treinador também busca informações sobre os rivais. "O desconhecido dá medo. Assim, a gente está estudando os adversários para não sermos surpreendidos", afirmou. Parreira disse ter visto muitos dos amistosos que as equipes que vão ao Mundial, especialmente os rivais brasileiros na primeira fase, fizeram nos últimos dias.
No dia em que demonstrou melhor humor desde que chegou a Weggis, Parreira fez até piada. "Com essa, eu arrebentei vocês", disse, brincando sobre a antecipação com que seu time titular foi anunciado. De acordo com o treinador, isso fez com que a maioria das perguntas que recebe geralmente não fosse feitas desta vez.
Antes de Parreira, quem foi protagonista na prática derradeira do Brasil em Weggis foi Ronaldinho. No rachão tradicional das vésperas de partidas, ele foi o destaque. Mas, deste vez, por seu papel de mestre-de-cerimônias. A cada gol, ele comemorava e entusiasmava os torcedores. No final, puxou os companheiros para os agradecimentos aos fãs que lotavam a Thermoplan Arena. (PAULO COBOS, RICARDO PERRONE E SÉRGIO RANGEL)

Texto Anterior: Foco: Neguinho da Beija-Flor puxa a fila dos 15 minutos de fama na cidade suíça
Próximo Texto: Mexicano apitará estréia, e técnico diz que não liga
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.