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No Mundial, punição para racismo vale só em campo
DO ENVIADO A MUNIQUE
A política linha-dura que a
Fifa pretende criar para coibir a
intolerância racial nos gramados não vai valer para as arquibancadas. Ao menos não durante a Copa do Mundo.
Apesar de ainda precisar discutir o tema durante reunião
do Comitê Executivo, com início programado para a próxima
quarta-feira, o presidente da
Fifa, Joseph Blatter, já adiantou que o comportamento da
torcida não vai ter influência
nos resultados.
"Uma equipe pode perder
três pontos, ou seis pontos em
caso de reincidência, se houver
incidentes racistas em campo.
A política entrará em vigor no
dia 1º de julho, mas também deve ser aplicada neste Mundial",
declarou o presidente em sua
última entrevista coletiva, concedida na semana passada.
Blatter já havia demonstrado
intenção de punir os atletas pela ação de seus entusiastas, mas
voltou atrás. De acordo com o
dirigente, o problema é basicamente logístico.
"Temos de ter muito cuidado
nesse aspecto. Os espectadores
não serão distribuídos em áreas
específicas dos estádios no
Mundial, então só poderemos
punir atividades racistas que
ocorrerem no campo de jogo,
isto é, as coisas que pudermos
controlar, os jogadores e a comissão técnica", relatou o presidente da Fifa.
(GR)
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