DO ENVIADO A TORONTO

Na disputa com Pete Sampras pelo título da Corrida dos Campeões, Gustavo Kuerten tem uma vantagem, segundo ele, ou um problema pela frente, segundo o norte-americano.
Depois do Aberto dos EUA, entre o final de agosto e o início de setembro, o brasileiro vai disputar a Olimpíada, que dessa vez irá contabilizar pontos para o ranking -a medalha de ouro valerá 80 pontos, a prata, 56, e o bronze, 41 pontos.
Sampras preferiu descartar sua participação, alegando que o calendário do tênis mundial já está muito inchado.
"Vou priorizar o Aberto dos EUA e a Olimpíada do mesmo jeito", disse Kuerten, que irá enfrentar na Austrália um torneio em quadras rápidas, onde nunca conquistou um título na carreira -suas oito conquistas foram no saibro (terra batida).
O Aberto será disputado entre os dias 28 deste mês e 10 de setembro. A Olimpíada começará no dia 15 de setembro.
Em Sydney, o maior favorito para a medalha de ouro será o local Patrick Rafter, que jogará em casa e no seu piso preferido.
Para Sampras, o risco de participar da Olimpíada é muito grande. "No final do ano, muitos jogadores que forem para a Austrália estarão quebrados", disse o norte-americano, que disputou Barcelona-92.
Para ele, o formato do torneio olímpico deveria ser alterado.
"Em vez de uma chave individual, poderia ser feito alguma coisa parecida com a Copa do Mundo por países. Seria menos desgastante e teria mais espírito olímpico", disse Sampras durante o Torneio de Toronto.
Kuerten concordou com o rival sobre o desgaste. ""Essa viagem para a Austrália é extenuante", disse, pouco depois da disputa da Copa Davis, em Brisbane, 20 dias atrás. (PC)


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