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Desistência de rivais leva dupla brasileira à Olimpíada de Sydney
DA REPORTAGEM LOCAL
Favorecidas pela desistência de
uma dupla, as brasileiras Joana
Cortez, 249ª do mundo, e Vanessa
Menga, 349ª, foram confirmadas
ontem pela ITF (Federação Internacional de Tênis) na chave de
duplas dos Jogos Olímpicos.
Gustavo Kuerten, número um
do mundo, e Jaime Oncins estavam assegurados desde 10 de julho, data da divulgação do ranking que serviu de base para as
inscrições na Olimpíada. Por enquanto, Kuerten é o único representante do país no torneio de
simples. Atuará ainda nas duplas,
tendo Oncins como parceiro.
Cortez, 21, e Menga, 23, obtiveram o ouro no Pan de Winnipeg,
em 99. Mas o resultado não impressionou, dados os desfalques:
os EUA não enviaram nenhum
representante de nível para as disputas masculinas e femininas.
Em Sydney, as brasileiras participarão do torneio com outras 23
duplas. Entre as possíveis adversárias estarão as espanholas
Arantxa Sánchez e Conchita Martinez e as norte-americanas Venus e Serena Williams.
O Brasil poderá assegurar mais
três vagas no evento. Fernando
Meligeni, André Sá e Miriam D'Agostini, alijados no primeiro corte, seriam também favorecidos
pela desistência de concorrentes.
Na quinta-feira, a ITF divulgará
uma lista com 14 classificados a
partir de um ranking geográfico
-a disputa se restringirá a tenistas de um mesmo continente.
Como na América do Sul o Chile já tem dois representantes, e a
Argentina, quatro, Brasil e Equador, que tem apenas um inscrito
na chave de simples (Gustavo
Kuerten e Nicolas Lapentti, respectivamente), poderão ganhar
mais uma ou duas vagas.
André Sá estaria à frente de Meligeni na disputa por uma eventual vaga. Em 10 de julho, ocupava
a posição 89 no ranking de entradas. Meligeni era o 98º colocado.
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