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Massacre manchou Munique-1972
DA REPORTAGEM LOCAL
Nomeada sede da Jogos Olímpicos de 1972, Munique caprichou: em seis anos, construiu 100
km de estradas, ergueu dezenas
de pontes, estações de metrô e
um estádio até hoje majestoso.
Mas apenas um dia, o 5 de setembro, vai fazer a Olimpíada ser
sempre lembrada pela tragédia.
Munique-1972 foi marcada pela ação de oito terroristas do grupo palestino Setembro Negro,
facção ligada à Organização para
a Libertação da Palestina (OLP).
Disfarçados de atletas, invadiram o alojamento da delegação
israelense. A idéia era sequestrar
esportistas israelenses e os oferecerem em uma troca com 236
compatriotas presos em Israel.
De saída, um treinador de luta
greco-romana e um atleta do
halterofilismo foram metralhados, por esboçarem reação. Outros nove membros da delegação
israelense viraram reféns.
Depois de horas de negociação
complicada, os terroristas pediram um avião para fuga. Em dois
helicópteros, atletas reféns e o
grupo palestino foram para um
aeroporto local, onde uma operação de guerra foi armada para
frustrar a ação extremista.
Tragédia. Ao notarem que seriam enganados, os terroristas
abriram fogo contra a polícia.
Foram 90 minutos de tiroteio.
Como ato final, um membro
do Setembro Negro explodiu
com uma granada o helicóptero
onde estavam os atletas.
Na sangrenta contabilidade,
morreram os israelenses, cinco
terroristas, um atirador da polícia e o piloto do helicóptero. Os
jogos tiveram continuidade,
com a bandeira olímpica hasteada a meio pau.
(LR)
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