MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

Em busca da vaga na Libertadores-2003 e da premiação de R$ 800 mil, Cruzeiro e Paysandu fazem hoje às 16h, no estádio Castelão, em Fortaleza (CE), a final da Copa dos Campeões.
Depois da vitória por 2 a 1 sobre o Paysandu na quarta-feira passada em Belém (PA), o Cruzeiro leva vantagem e garante o título com um empate. Já o time paraense precisa vencer por dois ou mais gols de diferença para conquistar o título no tempo normal. Caso vença pela vantagem de um gol, a decisão vai para os pênaltis.
O técnico do Cruzeiro, Marco Aurélio, deve manter a mesma equipe que venceu a primeira final, com o esquema 4-4-2.
Preocupado em conter a euforia dos jogadores para a decisão, Marco Aurélio pediu atenção redobrada e aconselhou o time a "manter os pés no chão".
"Vencemos só o primeiro tempo. Temos que repetir essa atuação quase perfeita em Fortaleza", disse o técnico anteontem.
Mas a principal arma da equipe está no banco de reservas e é opção certa para Marco Aurélio no segundo tempo do jogo.
O atacante Joãozinho teve participação decisiva nas duas últimas partidas quando substituiu Lucas. Ele fez os gols da vitória sobre o Flamengo, pelas semifinais, e contra o Paysandu.
Um dos destaques do Cruzeiro será o atacante Fábio Júnior, que depende de um gol para garantir a artilharia isolada da competição. O jogador tem quatro gols e é o artilheiro da Copa dos Campeões ao lado de Guilherme, do Atlético-MG, e de Araújo, do Goiás.
Já o Paysandu, que perdeu uma invencibilidade de 26 jogos no estádio Mangueirão, em Belém, contará com o apoio da torcida. Os fãs do "Papão", como é chamado o time, alugaram pelo menos 25 ônibus e viajarão cerca de 36 horas para assistir ao jogo.
Apesar da derrota dentro de casa no primeiro jogo, a equipe mantém o otimismo em conquistar a Copa dos Campeões. "Se jogarmos com maior determinação e não repetirmos as falhas do primeiro jogo, podemos sair vitoriosos", disse o técnico Givanildo.
A única dúvida na equipe é o volante Sandro, que sente dores na coxa esquerda e depende de uma avaliação médica.



Texto Anterior: Futebol: Após 5 anos, Corinthians conta só com suas pernas
Próximo Texto: São Paulo vê injustiça da CBF em pagamento
Índice