UOL


São Paulo, segunda-feira, 04 de agosto de 2003

Próximo Texto | Índice

PAINEL FC

No mercado
Em conversa recente com a diretoria corintiana, o empresário Juan Figger ofereceu Ricardinho ao clube. Disse que Marcelo Portugal Gouvêa toparia devolver o meia se o Corinthians assumisse a dívida contraída pelo São Paulo na Federação Paulista.

Não, obrigado
O Corinthians agradeceu. Argumentou que não tem como bancar os salários e que o meia não tem mercado no exterior.

Mais cabeludo, mais rico
Depois de ficar um tempo em banho-maria, o acordo entre Ronaldo e Carrefour finalmente saiu. O jogador, que decidiu não raspar mais o cabelo, receberá 2 milhões para cada um dos três anos de contrato. O dinheiro virá todo da matriz da rede de supermercados.

Panela de pressão
A demissão de Marcio Aranha da vice-presidência do São Paulo tem tudo para gerar nova crise política no clube. A oposição se movimenta para atrair o "rebelde" e, com ele, seus seis conselheiros. A diretoria afirma que Aranha continua do lado da situação. E o ex-vice despista: "Somos independentes".

Tática de guerrilha
A estratégia da diretoria são-paulina agora será esperar um tempo para nomear o novo vice. Não está descartada a possibilidade de um conselheiro do grupo do ex-presidente José Augusto Bastos Neto ser convidado para desestabilizar a oposição.

Data marcada
Eduardo José Farah deve oficializar sua renúncia amanhã. Está convocada uma reunião de diretoria na FPF. Se ela não for cancelada, Marco Polo del Nero assume na mesma hora.

Quase certo
Depois de acertar com Wanderley Luxemburgo, o Cruzeiro, líder do Brasileiro, pode renovar ainda nesta semana o contrato do meia Alex.

Contra o império
Os norte-americanos têm enfrentado problemas de relacionamento com atletas de outros países na Vila Pan-Americana. Uma das explicações está nos instantes que antecederam a entrada dos EUA na festa de abertura. Ao ser anunciada, a delegação recebeu uma sonora vaia de boa parte das demais equipes.

Consolo
Foi por causa dos apupos que Jacques Rogge, presidente do COI, fez questão de descer à pista e cumprimentar os atletas norte-americanos, demonstrando sua solidariedade a eles. Michael Bloomberg, prefeito de Nova York, fez o mesmo.

Chuvas e trovoadas
O clima entre Cuba e EUA ficou pesado na entrega das medalhas da competição masculina por equipes da ginástica, anteontem, no Parque do Leste. Primeiros colocados, os cubanos só cumprimentaram os brasileiros e simplesmente ignoraram a equipe de Tio Sam.

Propaganda política
O presidente da República Dominicana, Hipólito Mejía, não perde uma. Mandou encher o Parque Olímpico Juan Pablo Duarte e o Parque do Leste, onde acontecem as principais competições do Pan, de cartazes em sua homenagem.

Como no hino
O político, que em 2004 deve tentar a reeleição, tem ido aos principais eventos dos Jogos. Quando chega a um ginásio, sua entrada é anunciada, e o locutor pede para o público ficar em pé. Em geral, pelo menos metade das pessoas tem obedecido e aplaudido o presidente.

Divã na pista
Jayme Neto, um dos técnicos da equipe de atletismo, diz que o caso de doping de Maurren Maggi atrapalhou o ânimo dos brasileiros. A solução, diz, é trabalhar a cabeça do time.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do tenista chileno Marcelo Rios, sobre as condições de Santo Domingo:
- Não digo que pior seja impossível, mas que está difícil, está. O calor é insuportável, as bolinhas são muito duras, e o piso, muito rápido.

CONTRA-ATAQUE

Saddam no Pan

O Comitê Olímpico dos EUA não pára de reclamar do que diz ser um boato maldoso lançado pela imprensa dominicana.
De acordo com Bob Condron, diretor de mídia da entidade, não é verdade que um sobrinho do presidente George W. Bush competirá em hipismo no Pan.
Em tom jocoso, ele afirmou que, de cada dois telefonemas que recebe, três são de pessoas interessadas em saber sobre o sobrinho de Bush.
Mas a irritação maior foi na própria equipe de hipismo. Jamies Saults, que comanda a delegação, logo perdeu a cabeça e decidiu responder a quem lhe perguntasse sobre o suposto parente de Bush:
-A possibilidade de ele competir nos Jogos é a mesma de Saddam Hussein se disfarçar de cavalo e vir ajudar o hipismo norte-americano no Pan.



Próximo Texto: 1º turno termina azul, mas Brasileiro fica no vermelho
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.