São Paulo, quarta-feira, 04 de setembro de 2002

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FUTEBOL

Equipe, que pega hoje o Cruzeiro, não conseguiu repetir sua escalação em duas partidas consecutivas no Brasileiro

"Mutante", São Paulo defende a liderança

PAULO GALDIERI
DA REPORTAGEM LOCAL

Com a sétima formação em oito partidas. É assim que o São Paulo pega o Cruzeiro, às 20h30, em Belo Horizonte (MG), na tentativa de se manter na liderança do Campeonato Brasileiro-2002.
Desde sua estréia na competição, o time ainda não repetiu os titulares em dois jogos seguidos.
Ora por opção do técnico Oswaldo de Oliveira, ora por contusão, suspensão ou, até mesmo, convocação para amistoso da seleção brasileira, o São Paulo jogou cada partida do Nacional com pelo menos uma modificação em relação ao confronto anterior.
Dos 11 atletas que começaram a partida contra o Paysandu -a primeira no Brasileiro-, somente seis atuaram nos sete jogos já realizados pelo time paulista.
Desta vez, o "culpado" pela mudança será Rogério. Com uma contratura na coxa direita, o goleiro não enfrenta o rival mineiro. Roger será o camisa 1 do time.
Porém as constantes modificações parecem não atrapalhar o clube no torneio. Líder, com 16 pontos, o São Paulo perdeu apenas uma vez (1 a 0 para o Juventude, no estádio do Morumbi) e há dois jogos não sofre nenhum gol.
A mudança na equipe titular tem grandes chances de continuar ocorrendo por pelo menos mais duas rodadas do Brasileiro.
Além de o retorno de Rogério estar previsto para o confronto com o Fluminense, no dia 15, quatro titulares entram em campo hoje "pendurados" com dois cartões amarelos: o lateral-esquerdo Jorginho, o meia Kaká e os atacantes Reinaldo e Luís Fabiano.
Caso esses jogadores levem mais um cartão amarelo hoje, ficarão de fora do jogo com o São Caetano, no próximo sábado.
A iminência de perder atletas por indisciplina e ser obrigado a fazer nova alteração na próxima partida não parece incomodar Oswaldo de Oliveira. "Se levarmos cartão, vai ser natural. É uma contingência do jogo", afirma o treinador. "Não podemos limitar o jogador. Caso contrário, ele não toma o cartão, mas joga mal."
Reinaldo concorda com o técnico. "Se levarmos cartão e continuarmos vencendo, tudo bem", afirmou o jogador, que só não aceita ser advertido por reclamação. "Se tiver de levar, que seja por causa de uma falta cometida."
O atacante tem uma explicação para o fato de três dos quatro jogadores com dois amarelos serem do setor ofensivo: "Alguns cartões foram bobos, levados por reclamação. Outros, porque não sabemos marcar direito".
"Isso mostra que todos têm se preocupado em ajudar na marcação. Se fosse como antes, com certeza seríamos nós [zagueiros] que levaríamos os cartões", analisa Jean, que não ainda não tomou nenhum cartão amarelo.



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