São Paulo, segunda-feira, 04 de setembro de 2006

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memória

Brasil viu 1ª taça, briga e mentira

DA REPORTAGEM LOCAL

Bahia, novembro de 1987. Lesionado, Yannick Noah abriu mão do Torneio de Itaparica, cedendo lugar a Andre Agassi, 17.
Que arrumou confusão logo na estréia, quando venceu, discutiu e, por pouco, não trocou empurrões com José Amin Daher. "Não lembro disso", esquiva-se Daher.
Agassi avançou e enfrentou Luiz Mattar na final. Ganhou por 2 sets a 0, foi carregado nos ombros pelos torcedores e levou banho de champanhe. "Ele tinha mãos e pés muito rápidos", lembra Mattar. No discurso de campeão, Agassi prometeu voltar ao Brasil no ano seguinte, algo que nunca considerou com seriedade. Coube ao seu irmão, Philip, dar seguidas desculpas para as negativas.
Pior: Agassi só não descartava jogar no país como desaconselhava outros tenistas que pensavam em atuar no Brasil. Em 1997, o americano desistiu da Davis em Ribeirão Preto às vésperas do confronto.
Com Guga, foi cordial. Quando perdeu o Masters de 2000, até tirou fotos com a avó do rival. Mas o via com ressalvas: "Só o tempo vai dizer o quão bom Kuerten será". (TT)


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