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memória
Brasil viu 1ª taça, briga e mentira
DA REPORTAGEM LOCAL
Bahia, novembro de
1987. Lesionado, Yannick
Noah abriu mão do Torneio de Itaparica, cedendo
lugar a Andre Agassi, 17.
Que arrumou confusão
logo na estréia, quando
venceu, discutiu e, por
pouco, não trocou empurrões com José Amin Daher. "Não lembro disso",
esquiva-se Daher.
Agassi avançou e enfrentou Luiz Mattar na final. Ganhou por 2 sets a 0,
foi carregado nos ombros
pelos torcedores e levou
banho de champanhe.
"Ele tinha mãos e pés muito rápidos", lembra Mattar. No discurso de campeão, Agassi prometeu
voltar ao Brasil no ano seguinte, algo que nunca
considerou com seriedade. Coube ao seu irmão,
Philip, dar seguidas desculpas para as negativas.
Pior: Agassi só não descartava jogar no país como
desaconselhava outros tenistas que pensavam em
atuar no Brasil. Em 1997, o
americano desistiu da Davis em Ribeirão Preto às
vésperas do confronto.
Com Guga, foi cordial.
Quando perdeu o Masters
de 2000, até tirou fotos
com a avó do rival. Mas o
via com ressalvas: "Só o
tempo vai dizer o quão
bom Kuerten será".
(TT)
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