São Paulo, sábado, 04 de setembro de 2010

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Trajetória é comum na safra de 1988

DE SÃO PAULO

Kerlon não é o único de sua geração que brilhou na base, criou expectativa e não cumpriu o prometido.
Os meias Ramon e Celsinho também despontavam como craques na seleção sub-17 de 2005 e decepcionaram posteriormente.
Ramon, cria do Atlético-MG, ganhava R$ 7.000 de salário antes de estrear como profissional. Em 2006, jogou pelo Corinthians graças a um acordo com a MSI. Depois, foi para o CSKA. Voltou da Rússia no começo do ano e teve passagem discreta pelo Flamengo.
O caminho de Celsinho, também passou pelo futebol russo. Após se destacar na Série B de 2005, foi negociado pela Portuguesa com o Lokomotiv. Em baixa, passou pelo Sporting, de Portugal, e retornou ao Canindé nesta temporada. Ficou no banco e deixou o time. Mas o clube português não quer sua volta.
"Existem duas fases de treinamento durante o dia, e uma noite comprida. Isso atrapalha um jovem sem experiência. O Celsinho mesmo disse que fez coisas que não faria hoje", disse o Vágner Benazzi, que dirigiu o jogador na Portuguesa.
Mesmo o maior astro da safra nascida em 1988 não brilhou como o esperado.
Anderson surgiu no Grêmio como um fenômeno e se consagrou na "Batalha dos Aflitos". Foi ídolo no Porto, mas se tornou apenas mais um jogador no Manchester United, onde atua como volante -antes, era meia-atacante. (RR)


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