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Trajetória é comum na safra de 1988
DE SÃO PAULO
Kerlon não é o único de
sua geração que brilhou na
base, criou expectativa e
não cumpriu o prometido.
Os meias Ramon e Celsinho também despontavam
como craques na seleção
sub-17 de 2005 e decepcionaram posteriormente.
Ramon, cria do Atlético-MG, ganhava R$ 7.000 de
salário antes de estrear como profissional. Em 2006,
jogou pelo Corinthians graças a um acordo com a MSI.
Depois, foi para o CSKA.
Voltou da Rússia no começo
do ano e teve passagem discreta pelo Flamengo.
O caminho de Celsinho,
também passou pelo futebol russo. Após se destacar
na Série B de 2005, foi negociado pela Portuguesa com
o Lokomotiv. Em baixa,
passou pelo Sporting, de
Portugal, e retornou ao Canindé nesta temporada. Ficou no banco e deixou o time. Mas o clube português
não quer sua volta.
"Existem duas fases de
treinamento durante o dia,
e uma noite comprida. Isso
atrapalha um jovem sem
experiência. O Celsinho
mesmo disse que fez coisas
que não faria hoje", disse o
Vágner Benazzi, que dirigiu
o jogador na Portuguesa.
Mesmo o maior astro da
safra nascida em 1988 não
brilhou como o esperado.
Anderson surgiu no Grêmio como um fenômeno e
se consagrou na "Batalha
dos Aflitos". Foi ídolo no
Porto, mas se tornou apenas mais um jogador no
Manchester United, onde
atua como volante -antes,
era meia-atacante.
(RR)
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