Após a rodada do meio de semana, a diretoria do São Paulo passou a temer que árbitros atuem para aquecer o Brasileiro. Ou seja, agiriam para reduzir a diferença do time paulista na liderança. A preocupação cresceu por causa da confusa arbitragem de Botafogo x Internacional. O time gaúcho venceu e se aproximou do líder. A avaliação é que o Inter foi favorecido. Os cartolas são-paulinos estão preocupados com prejuízos em seus jogos. Eles não identificam a fonte de pressão. Não é boa a relação entre CBF e São Paulo.

No campo. Apesar de temer juízes, a cúpula são-paulina avalia que não houve influência da arbitragem no empate com a Ponte Preta. Para cartolas, o time não foi bem.

Problemático. Os jogadores do Botafogo não foram os primeiros a acusarem o árbitro Wilson Souza de Mendonça de agressões verbais e provocações -ocorreu após o jogo com o Internacional, anteontem. A Comissão de Arbitragem da CBF já tinha recebido protestos similares de atletas de outros times, o que até levou a seu afastamento.

Sorrisinhos. Édson Rezende, presidente da comissão, assistirá ao vídeo do jogo para descobrir se Mendonça provocou os botafoguenses. Quer fazer leitura labial e procurar até por risos de deboche. Mas interpreta que o árbitro não errou no pênalti para o Inter.

Resposta. Para a diretoria da CBF, a criação da comissão do governo federal para a Copa-2014 é uma reação às cobranças do presidente da Fifa, Joseph Blatter, ao Brasil.

Torneira. Juvenal Juvêncio, do São Paulo, vê na comissão para a Copa uma chance para controlar os gastos públicos na competição. E pedirá para dar sugestões.

Apupos. Pessoas ligadas ao diretor palmeirense Salvador Hugo Palaia dizem que rivais incentivam as vaias das organizadas ao cartola. Apontam relação de líderes de torcidas com membros da diretoria.

Na janela. Até membros da diretoria palmeirense ironizam a falta de pulso do presidente Affonso della Monica. Alegam que ele só toma uma decisão com firmeza: garantir seu lugar na primeira janela do ônibus do time.

Sem diploma. As críticas do técnico corintiano, Emerson Leão, à recuperação lenta de atletas, em alusão a Amoroso, não pegaram bem entre pessoas ligadas ao jogador. Dizem que o treinador não é médico e que, por isso, não sabe nada sobre contusões.

Aliás. O estafe de Amoroso mostrou não estar preocupado com uma eventual dispensa dele por Leão. Apesar de não haver multa rescisória, o argumento é o de que o atacante tem mercado em qualquer clube brasileiro.

Expansão. A Confederação Brasileira de Atletismo negocia com patrocinadores para aumentar o número de meetings do esporte no país.