DA REPORTAGEM LOCAL

As reservas devem encerrar a participação do Brasil na primeira fase do Mundial do Japão.
Colocar para jogar quem ainda não teve muita chance de mostrar trabalho é a tática do técnico Zé Roberto para motivar o time contra o saco de pancadas do Grupo C.
Na madrugada de amanhã, às 3h, as brasileiras pegam o time de Camarões, que até ontem era lanterna e havia perdido todas as suas partidas por 3 sets a 0 -hoje, o adversário seria o Cazaquistão.
"Quem entrar vai querer jogar. Não tem essa de abaixar a guarda porque o adversário é mais frágil. Em um grupo tão equilibrado, todas querem agarrar até a menor chance para mostrar que podem ajudar", disse o treinador.
A equipe africana faz sua estréia em um Mundial e chegou ao Japão com objetivos bem menos ambiciosos que os do Brasil. Ganhar um set faria a alegria das jogadoras. Triunfar em um jogo seria como levar o título. "Temos de ser realistas, não podemos nos comparar com os outros times", afirmou o técnico Peter Nonnenbroich, ex-comandante da Suíça.
"Em Camarões, por exemplo, dificilmente temos ginásios. Elas jogam ao ar livre, na terra batida. Não sei se vocês acreditariam no nível que estávamos quando começamos."