São Paulo, quarta-feira, 04 de dezembro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MEMÓRIA

Retrospecto vai contra Grêmio e Corinthians

DA REPORTAGEM LOCAL

Vencer uma semifinal de Campeonato Brasileiro depois de perder o primeiro jogo da série. A tarefa que precisa ser feita hoje por Corinthians e Grêmio é fato raro na história da competição.
Até hoje, 17 edições do torneio tiveram semifinais decididas em duas partidas.
Sendo assim, foram realizados até agora 34 confrontos no mesmo formato de Corinthians x Fluminense e Grêmio x Santos.
Nesses duelos, em apenas quatro oportunidades uma equipe que terminou a primeira perna da série com derrota conseguiu mudar a situação no segundo jogo.
O primeiro a alcançar a proeza foi o São Paulo. Em 1981, depois de perder no Rio para o Botafogo por 1 a 0, o time do Morumbi precisou até de seguranças para amedrontar os jogadores cariocas na vitória, dramática e de virada, por 3 a 2 que colocou a equipe na decisão.
O Corinthians já teve sucesso em uma situação parecida com a que vai viver no Morumbi hoje. Em 1994, o time foi à final do Nacional mesmo perdendo, por 3 a 2, o primeiro jogo das semifinais diante do Atlético-MG.
No jogo de volta, venceu por 1 a 0. Também como pode ocorrer agora, foi beneficiado por ter feito melhor campanha na fase de classificação do certame.
Para o Grêmio, que precisa vencer o Santos por três gols de diferença hoje, o retrospecto é ainda mais negativo.
Até hoje, só um time conseguiu reverter uma desvantagem de três gols em semifinais. O felizardo foi justamente o Santos, que em 1995, depois de perder a primeira partida para o Fluminense por 4 a 1, recuperou-se no estádio do Pacaembu com uma vitória de 5 a 2.
O Vasco, diante do Grêmio, em 1984, foi outro que reverteu a desvantagem em uma semifinal. (PC)


Texto Anterior: Falta uma noite para SP fechar sua década
Próximo Texto: Rodada define duas vagas na Libertadores-03
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.