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PINGUE-PONGUE
Treinador se diz magoado com a confederação
DA REPORTAGEM LOCAL
Hélio Rubens afirmou que a
iniciativa de deixar a seleção
partiu dele, mas mostrou insatisfação. "Senti dúvidas em relação ao meu trabalho. Desse
jeito, não ficaria", afirmou. No
comando da equipe, ele obteve
120 vitórias e 55 derrotas.
(ALF)
Folha - Como foi a reunião com
o presidente da CBB [Gerasime
Bozikis, o Grego]?
Hélio Rubens - Fui chamado
na véspera para o encontro. Ele
elogiou o trabalho feito na seleção brasileira, mas começou a
falar que seria interessante fazer algumas mudanças. Percebi
que o clima estava difícil. Eu
me antecipei a ele e decidi sair.
Já havia tomado a decisão.
Folha - Que avaliação você faz
do seu trabalho?
Hélio Rubens - Acho que caminhamos bastante. Investimos na renovação da equipe e
hoje temos o Nenê na NBA e o
Anderson no Barcelona. Chamei jogadores experientes, como Sandro, Vanderlei e Rogério, mas dei espaço para atletas
jovens, como Leandrinho,
Alex, Baby e Tiago Splitter.
Ainda falta muito, porém o caminho já foi iniciado.
Folha - Quando você sentiu
que não iria continuar?
Hélio Rubens - A partir da polêmica com o Marcel e seus
desdobramentos. Em nenhum
momento vi o presidente falar
sobre o trabalho de renovação
que fizemos nos últimos cinco
anos. Isso me magoou.
Folha - Você ajudaria o futuro
treinador do Brasil?
Hélio Rubens - Sim. Converso
com qualquer técnico que seja
escolhido pela CBB. Nunca vou
fazer parte da equipe dos urubus do basquete. Vou sempre
colaborar para a evolução do
basquete brasileiro, desde que
seja solicitado.
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