São Paulo, domingo, 04 de dezembro de 2005

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PAINEL FC

Novos horizontes
A Nestlé iniciou contatos preliminares com Globo e COB. Animada com os números da promoção da troca de seus produtos por ingressos do Nacional, a multinacional já havia aventado a possibilidade de investir em eventos preparatórios para o Pan-07 e a Olimpíada.

Normandia brasileira
Aliados e opositores de Alberto Dualib dizem que amanhã será o "Dia D" na disputa de poder do Corinthians, que terá eleições em 2006. Correligionários do presidente apontam que os primeiros ataques à cúpula mirarão Andres Sanchez e Paulo Angioni, que tem cargo na MSI.

Na mira
Aqueles que apóiam Sanchez afirmam que, no caso de o diretor de futebol cair, ele disparará contra a neta de Dualib, Carla. A mesma facção aponta que Nesi Curi abandonaria o atual presidente caso fosse costurado um acordo entre MSI e Carla.

Equilibrado
A diretoria do Inter somente venderá o atacante Rafael Sóbis se receber uma proposta vultosa -a prioridade é mantê-lo até o meio do ano. Com as contas de 2005 equilibradas, o clube deve fechar sem déficit mesmo sem a negociação. Isso porque chegou dinheiro pelas transações de Leandrão e Enciso.

Agradinho
Evandro Rogério Roman, que apitará Goiás x Corinthians, lamenta que a comissão de arbitragem tenha proibido juízes de receber camisas de presente após os jogos. "Os jogadores trocam uniformes entre si e nem por isso fazem gol contra."

Aquecendo o tamborim
Membros da Mancha Alviverde e da TUP tiraram cornetas, tambores e outros instrumentos do armário. Para a última partida do clube no Nacional, hoje, que vale vaga na Libertadores, a PM levantou a proibição que havia imposto às organizadas.

Milionários
Organizadores do Lig-Gol estimam em até R$ 100 milhões o potencial de arrecadação do título de capitalização. Desse total, 35% será destinado aos clubes participantes. A fatia de cada um será determinada pelo percentual dos torcedores deles que ingressarem no concurso.

Só no ano que vem
A idéia da seguradora Sul-América e da TV Record é pôr no mercado o projeto em janeiro. Para chegar à cifra pretendida, terão de ser lançadas seis séries no ano. Por enquanto, participam do Lig-Gol Flamengo, São Paulo, Palmeiras, Cruzeiro e Internacional, entre outros.

Dividido
A adesão do Corinthians ao concurso depende de um acordo entre o clube e a parceira MSI. Os organizadores não sabem quem decide pelo time.

Global
Delegação de cartolas são-paulinos viaja amanhã para o Japão. Além de medidas práticas para o Mundial de Clubes, como reuniões com a Fifa, conversarão com empresários decasséguis sobre parcerias para expandir a marca do clube no país.

Ao Eurico, com carinho
O presidente vascaíno, Eurico Angelo de Oliveira Miranda, deu nome na semana passada às duas primeiras classes a se formar pela escola do Vasco, que funciona no clube. O local atende as categorias de base e membros da comunidade que vivem próximos ao clube carioca.

Estranho no ninho
Causou surpresa a presença de Eurico em Brasília na quarta, quando circulavam rumores de que o projeto de lei da Timemania seria votado. O cartola é um dos poucos que afirmaram que não iriam aderir à nova loteria.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do presidente do C13, Fábio Koff, sobre o fato de Luiz Felipe Scolari ser a favor da adoção do calendário europeu pelo Brasil:
- O Scolari agora é um técnico europeu, deve estar com a visão deles. Mas os europeus não podem ensinar nada, nem a ganhar jogo e nem a formar atletas. A única coisa que gostaria de ter é o poder aquisitivo deles.

CONTRA-ATAQUE

Pátria amada

Defender outro país é comum no esporte, apesar de não é ser fácil defender outra bandeira. Mas ninguém mostrou tanta indecisão quanto Jelena Dokic.
A tenista, 22, deixou a ex-Iugoslávia em 1994 para fugir da guerra e passou a portar passaporte australiano. Em 2001, porém, alegando que o sorteio do Aberto da Austrália só lhe prejudicava, passou a jogar pelo antigo país. Desgostosa, disse que nunca mais pisaria na Austrália.
Nesse período, Dokic caiu da quarta para a 349ª posição do ranking. A tenista culpou Damir, seu autoritário pai, pela má fase. Por várias vezes, ele foi expulso de torneios em que jogava a filha por causa de embriaguez.
- Não tinha controle sobre nada. Agora decidi voltar à Austrália. Só não retornei antes porque tinha medo das reações, justificou a titubeante tenista.


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