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Palmeiras fecha 2006 como o pior time da elite
Empate no Maracanã na última rodada do Brasileiro faz equipe terminar em 16º lugar, só à frente dos quatro clubes rebaixados
Fluminense 1
Palmeiras 1
DA REPORTAGEM LOCAL
O Palmeiras começou 2006
com esperanças de voltar a erguer troféus importantes em
competições de elite, mas fecha
o ano como o pior time da classe A do futebol nacional.
O empate ontem com o Fluminense, no Maracanã, deixou
o time do Parque Antarctica na
16ª posição da tabela do Brasileiro, o último lugar entre os
que não foram rebaixados para
a segunda divisão. Ao lado do
rival carioca (15º lugar) e do Juventude (14º), o Palmeiras
completa o trio de equipes que
formaram a "zona da pasmaceira" no Brasileiro-2006, sem
conseguir classificação para a
Copa Sul-Americana de 2007.
Fracassou a tentativa do técnico Jair Picerni para dar alguma importância a uma partida
entre dois times sem aspirações na última rodada -ele escalou jogadores que tiveram
poucas oportunidades de atuar
durante a temporada.
O público no Maracanã foi
condizente com o que ambos os
times apresentaram no Nacional. Pouco mais de 6.500 torcedores assistiram ao 1 a 1, que começou a ser construído aos
3min do primeiro tempo.
O atacante Cláudio Pitbull
recebeu a bola na entrada da
área e bateu rasteiro, no canto
direito de Sérgio.
Mesmo numa partida em que
quase nada além da dignidade
de cada uma das equipes estava
em disputa, o palmeirense
Enilton e o fluminense Thiago
acharam espaço para serem expulsos, depois de um bate-boca
entre eles, na frente do árbitro
Heber Roberto Lopes.
O empate palmeirense aconteceu ainda na primeira etapa.
Michael aproveitou um rebote
para marcar, aos 36min.
No segundo tempo, os times
deixaram a disputa amornar.
Só no final é que o Fluminense
quase fez o segundo gol, impedido por Sérgio, em sua última
defesa pelo Palmeiras.
Depois do jogo, o goleiro se
despediu do clube mais uma
vez. "Deixo o Palmeiras com a
sensação de dever cumprido. A
chance de jogar no Corinthians
é grande", disse abertamente
pela primeira vez. Mas não saiu
sem dar um último conselho
aos dirigentes do clube que defendeu por 15 anos. "Acho que
tem muitas coisas que precisam ser revistas e mudar."
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