São Paulo, segunda-feira, 04 de dezembro de 2006

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Palmeiras fecha 2006 como o pior time da elite

Empate no Maracanã na última rodada do Brasileiro faz equipe terminar em 16º lugar, só à frente dos quatro clubes rebaixados

Fluminense 1
Palmeiras 1

DA REPORTAGEM LOCAL

O Palmeiras começou 2006 com esperanças de voltar a erguer troféus importantes em competições de elite, mas fecha o ano como o pior time da classe A do futebol nacional.
O empate ontem com o Fluminense, no Maracanã, deixou o time do Parque Antarctica na 16ª posição da tabela do Brasileiro, o último lugar entre os que não foram rebaixados para a segunda divisão. Ao lado do rival carioca (15º lugar) e do Juventude (14º), o Palmeiras completa o trio de equipes que formaram a "zona da pasmaceira" no Brasileiro-2006, sem conseguir classificação para a Copa Sul-Americana de 2007.
Fracassou a tentativa do técnico Jair Picerni para dar alguma importância a uma partida entre dois times sem aspirações na última rodada -ele escalou jogadores que tiveram poucas oportunidades de atuar durante a temporada.
O público no Maracanã foi condizente com o que ambos os times apresentaram no Nacional. Pouco mais de 6.500 torcedores assistiram ao 1 a 1, que começou a ser construído aos 3min do primeiro tempo.
O atacante Cláudio Pitbull recebeu a bola na entrada da área e bateu rasteiro, no canto direito de Sérgio.
Mesmo numa partida em que quase nada além da dignidade de cada uma das equipes estava em disputa, o palmeirense Enilton e o fluminense Thiago acharam espaço para serem expulsos, depois de um bate-boca entre eles, na frente do árbitro Heber Roberto Lopes.
O empate palmeirense aconteceu ainda na primeira etapa. Michael aproveitou um rebote para marcar, aos 36min.
No segundo tempo, os times deixaram a disputa amornar. Só no final é que o Fluminense quase fez o segundo gol, impedido por Sérgio, em sua última defesa pelo Palmeiras.
Depois do jogo, o goleiro se despediu do clube mais uma vez. "Deixo o Palmeiras com a sensação de dever cumprido. A chance de jogar no Corinthians é grande", disse abertamente pela primeira vez. Mas não saiu sem dar um último conselho aos dirigentes do clube que defendeu por 15 anos. "Acho que tem muitas coisas que precisam ser revistas e mudar."


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