São Paulo, terça-feira, 04 de dezembro de 2007

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Outro buraco

Representantes da Hicks Muse, ex-parceira do Corinthians, cobram dívida de R$ 1 milhão do clube. Motivo: o fracassado retorno de Marcelinho. Em 2006, foi acordado que o clube quitaria débito com a empresa com um apartamento que recebera do jogador. Mas não o fez. Marcelinho segue no local, e taxas de condomínio e IPTU estão atrasadas, o que fez a Hicks, baseada no contrato, desistir do imóvel e optar pelo dinheiro. A nova diretoria diz não saber por que antigos dirigentes não concluíram a operação.

Imbróglio. Ainda no ano passado, o Corinthians entrou com uma ação na Justiça para transferir o imóvel direto de Marcelinho para a Hicks, evitando penhoras de outros credores. A autorização saiu tarde demais.

Caçada. Os ônibus das torcidas organizadas do Corinthians demoraram para deixar Porto Alegre porque um grupo procurou a PM e pediu que encontrasse Metaleiro, seu ex-presidente. Informaram que ele estava no vestiário do time. Os policiais não o acharam. Depois, ele foi acusado de agredir jogadores.

Vôo do terror. Ao pousarem em São Paulo, ainda no avião, torcedores avisaram aos atletas corintianos que eles passariam por um corredor polonês. Desistiram ao notarem que um ônibus buscou a delegação na pista.

Convocação. O grupo que discute direitos de TV do Brasileiro no Clube dos 13 conversará com o maior número de empresas com interesse em produtos da competição, como conteúdo de celular.

Leilão. Com essas ofertas, a comissão vai, no mínimo, encarecer os preços para a Globo, que hoje detém o pacote fechado com tudo.



Oposição. Caio Júnior justifica o tom de despedida adotado em sua entrevista coletiva após a derrota para o Atlético-MG como um reflexo da resistência que sofre por parte dos conselheiros do Palmeiras. Alguns da situação. Não quer gerar atritos políticos para a diretoria.

Porta-voz? A interlocutor, cartola com trânsito no Palmeiras dizia ontem a colegas antes da festa do fim do Brasileiro ter certeza da saída de Caio Jr. do Parque Antarctica.

Dá-lhe Porco. Na chegada ao Rio para a festa, o técnico palmeirense fez questão de mostrar uma de suas malas ao vice de futebol Gilberto Cipullo. "Olhe a cor", dizia, segurando uma maleta verde. Não falaram sobre o futuro.

Birra. Responsáveis pela carreira de Breno tentaram agendar reunião com Juvenal Juvêncio para discutir a transferência para o Bayern. Foram aconselhados a esperar. Ouviram que o presidente são-paulino estava furioso.

Garfo e faca. Está quase pronto no Ministério do Esporte parceria para usar equipamentos do restaurante da Vila do Pan em projeto social.


Colaborou EDUARDO ARRUDA, da Reportagem Local

Dividida

"Não tive culpa. A equipe não era competitiva. Sou competente, inteligente e maquiavélico, como ninguém"

De ANTOINE GEBRAN, ex-vice de futebol do Corinthians, sobre o rebaixamento inédito do clube do Parque São Jorge no Brasileiro


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