DA REPORTAGEM LOCAL

Jogadores e cartolas corintianos exaltaram o comportamento da torcida do clube na frustrada tentativa de escapar do rebaixamento.
Mas a Fiel esteve longe de fazer a diferença para o time dentro de campo. E nem foi uma campeã de bilheteria do Campeonato Brasileiro.
Segundo dados oficiais da CBF, o Corinthians terminou o Brasileiro com apenas a sétima maior média caseira da competição (a pior colocação do clube nesse ranking desde 2004), com 20 mil pagantes por partida.
Isso representa um crescimento de 27% em relação à média do clube no ano passado, mas ficou abaixo do incremento de público do torneio como um todo (39%).
Outros clubes rebaixados na era dos pontos corridos receberam um apoio mais forte de seus seguidores. Em 2003, por exemplo, o Fortaleza caiu com a segunda melhor bilheteria da competição, levando quase 25 mil fãs por jogo que mandou. Dois anos depois, foi a vez de o Atlético-MG ser rebaixado, mas com sua torcida com a terceira maior média do torneio (quase 22 mil pagantes).
O clube do Parque São Jorge ainda teve a ajuda da promoção que trocava produtos alimentícios por ingressos, como na derrota para o Vasco na semana passada, quando lotou o estádio do Pacaembu com mais de 30 mil torcedores dessa forma.
E o corintiano que foi ao estádio não foi capaz de transformar o limitado elenco de seu clube. O time encerrou sua participação com o segundo pior desempenho como mandante, superando apenas o América-RN.
O Corinthians conquistou só 44% dos pontos que disputou em casa. Se tivesse obtido o mesmo desempenho caseiro do Paraná, outro rebaixado, seguiria na primeira divisão -a equipe sulista ganhou 49% dos pontos disputados em Curitiba.0 (PC)


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