São Paulo, quinta-feira, 04 de dezembro de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Alma do negócio

Se o São Paulo enviar dinheiro para incentivar o Atlético-MG a vencer o Grêmio, só duas pessoas no Morumbi vão saber: Juvenal Juvêncio e Milton Cruz, auxiliar de Muricy Ramalho. A avaliação é de diretores do clube. Apesar de a prática não ser ilegal, os dirigentes afirmam que o presidente são-paulino não gosta de testemunhas em seus negócios. E o assistente do treinador seria o escolhido por ter relacionamento com jogadores na maioria dos clubes da Série A. Além de ser homem de confiança de Juvenal.



Borracha. Após seus funcionários reclamarem com policiais militares que liberaram a entrada de amigos sem ingresso no Morumbi, o São Paulo decidiu não protestar oficialmente na PM. Crê que a corporação não tem culpa. E seria uma saia justa.

Arame farpado. Os são-paulinos, porém, identificaram os pontos de evasão de renda no Morumbi. Prometem medidas em 2009.

Tarda, mas... A Semp Toshiba tem até o fim do mês para cumprir contrato com o Santos e instalar novo placar na Vila Belmiro. Achando que não dará tempo, diretores do clube queriam o dinheiro para fazerem a compra. A patrocinadora diz que não é preciso.

Romaria. Fábio Koff, presidente do C13, voltou a São Paulo, anteontem, para visitar bancos em busca de crédito para filiados. Ontem já estava em Brasília, conversando com o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., sobre Timemania.

Ioiô. O site da CBF não explica o motivo para o jogo Sport x Coritiba, antecipado para o sábado, voltar para o domingo. A mudança feria o regulamento do Brasileiro, que pede dez dias de antecedência para alterações.

Bom coração. Em público, Andres Sanchez diz que Washington não vestirá a camisa do Corinthians. No clube, não descarta contratar o atacante, que já disse que não jogaria lá por causa da Série B.

Simpatia. Talvez por conta do plebiscito sobre a extensão de seu mandato, no dia 13, o palmeirense Affonso della Monica começou mais cedo a desejar um feliz Natal a conselheiros por telefone. Alguns contam que receberam mais de uma ligação.

Marketing. Uma CPI sobre recursos do governo destinados a modalidades esportivas atrapalharia a candidatura Rio-2016. O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) ouviu de colegas que Carlos Arthur Nuzman usa tal tese.

Tiro no pé. Para Teixeira, a tese instigou deputados que decidiram apoiar a CPI. Segundo ele, o requerimento só menciona o COB ao citar protesto de hackers em seu site.

Gêmea. Teixeira crê que terá as 171 assinaturas para a CPI. Mas, se algo der errado, já vislumbra uma comissão só no Senado, onde Álvaro Dias (PSDB-PR) obteve 33, seis a mais do que o necessário.

Colaboraram EDUARDO ARRUDA e RODRIGO MATTOS , da Reportagem Local

Dividida

"Só não queríamos um juiz de São Paulo. Isso porque a arbitragem daqui é péssima"

De JOÃO PAULO DE JESUS LOPES , dirigente do São Paulo, sobre Wagner Tardelli, de Santa Catarina, apitar o jogo com o Goiás


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