DA REPORTAGEM LOCAL

Não é à toa que o Super Bowl é capaz de arrancar mais de US$ 2 milhões de anunciantes por uma inserção de 30 segundos durante os intervalos comerciais da TV.
A 40ª edição do jogo final do campeonato da NFL -a liga profissional do esporte nos EUA-, que coloca hoje frente a frente Pittsburgh Steelers e Seattle Seahawks, a partir das 21h (de Brasília), coroa o auge da modalidade como a predileta dos norte-americanos vidrados em esportes.
O futebol americano profissional, de acordo com pesquisa realizada em dezembro pela 11ª vez, é, disparado, a modalidade mais popular do país.
Com 33% da preferência entre os quase 2.000 entrevistados pelo Harris Interactive (instituto que há quatro décadas realiza pesquisas sobre os mais variados temas, incluindo a popularidade dos presidentes americanos), o esporte da bola oval lidera com folga o ranking da preferência nacional. A margem de erro do levantamento, realizado com 1.961 pessoas com mais de 18 anos nos EUA, é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.
Nunca a vantagem da modalidade sobre as outras foi tão grande. São 19 pontos percentuais que separam o futebol americano profissional do beisebol (14%), o segundo colocado e ainda visto dentro e fora dos EUA como um símbolo do país.
Quando a primeira edição do levantamento foi feita, em 1985, havia um empate técnico na ponta entre os dois esportes, com ligeira vantagem para o futebol americano (24% a 23%).
A ascensão do futebol americano no gosto dos EUA tem crescido ininterruptamente nas últimas quatro edições da "Harris Poll", desde quando a pesquisa passou a ser feita anualmente, em 2002. Nesse período, a popularidade da modalidade cresceu de 26% para os atuais 33%.
Os anos 80 e os 90, que presenciaram o desfile de grandes ídolos do esporte, como os quarterbacks Jon Montana, Dan Marino e John Elway -figurinhas fáceis em quaisquer listas que apontem os maiores de todos os tempos-, parecem ter sido cruciais para que o futebol americano atingisse o nível atual de popularidade.
A faixa etária entre 28 e 39 anos é a que mais gosta da modalidade. Entre os integrantes da chamada Geração X, 39% apontam o futebol americano profissional como sua paixão.
Motivos que levam as empresas a pagar fortunas para mostrar seus produtos na TV no dia do Super Bowl. (PAULO GALDIERI)


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