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BASQUETE
Morre em SP ala-pivô Adilson, bronze no Mundial de 1978
ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL
O grandalhão Adilson de
Freitas Nascimento, quase 2
m, não jogou futebol profissionalmente como os três irmãos porque, na época, "não
havia chuteira 47", brincava.
Curiosamente, dois irmãos, um do Corinthians,
outro do Flamengo, tinham o
mesmo apelido: Ditão. Houve confusão: quando o do Corinthians foi convocado para
a Copa-66, quem se apresentou foi do Flamengo.
Na seleção de basquete por
mais de 13 anos, Adilson foi a
três Olimpíadas, três Mundiais e quatro Pans. Levou o
bronze no Mundial-78. Com
um cabelo black power, era
"um jogador completo" como diz o ex-atleta Marquinhos Abdalla: "Pode botar
que foi um dos melhores".
Em 2005, Adilson quase
morreu durante partida de
veteranos no Paulistano, em
São Paulo. Sofreu parada
cardíaca em pleno jogo. Dizia
não se lembrar de nada -foi
salvo pelo desfibrilador.
Adilson era professor de
educação física e fisioterapeuta. Morreu anteontem,
aos 57, em Campinas (SP),
em consequência de um câncer. Teve quatro filhos.
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