DA REPORTAGEM LOCAL

Durante o jogo, Edmundo fez dois gols, explodiu com o árbitro, deu carrinho, levou cartão amarelo, deu uma bronca explícita num companheiro no meio do campo. Enfim, foi Edmundo.
No entanto, depois da ótima atuação contra o Corinthians, o veterano camisa 7 do Palmeiras preferiu dividir os louros do triunfo com seus companheiros de time.
Há quase um mês sem jogar -sua última partida fora no dia 7 de fevereiro, contra o Ituano-, o atacante, agora transformado de vez em meia-armador, pediu que todos os jogadores do Palmeiras fossem elogiados e atribuiu ao técnico Caio Júnior a razão pelo futebol que desempenhou no clássico.
"O Palmeiras como um todo fez uma partida ótima. O Marcão não pegou na bola. Os elogios têm que ser para todos", afirmou Edmundo, que minimizou os gritos que deu com o volante Pierre, logo após ter de cometer uma falta para parar um contragolpe e levar o amarelo, ainda no primeiro tempo.
"Não se pode inverter os papéis. Ele foi criar. E eu fui marcar. Mas ele é um menino adorável e entendeu aquilo", falou Edmundo.
O veterano palmeirense não quis nem reivindicar a sua permanência como titular para o jogo contra o Noroeste, quarta-feira. "A gente vai conversar para ver o que faz e se deixa o William, os meninos jogarem mais."
Sobre seu bom retrospecto em clássicos nesta passagem pelo Palmeiras -neste ano, por exemplo, ele já fora destaque no empate em 3 a 3 com o Santos-, Edmundo diz ser coincidência.
"É claro que é melhor fazer gol contra o Corinthians. Mas eu não fico escolhendo esse ou aquele time para jogar bem contra. Eu estou jogando o meu melhor. Minha obrigação é fazer o melhor sempre", declarou o jogador, que durante a semana preferiu não conceder entrevistas, mesmo depois de confirmado para iniciar o clássico.
Questionado se a partida que o Palmeiras realizou ontem foi "perfeita", Edmundo resumiu: "Essa é a palavra certa". (LF E PGA)


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