São Paulo, quinta-feira, 05 de abril de 2001

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PAINEL FC

Nova tática
O São Paulo não irá parar seu trabalho nas categorias de base, mas já avisou que pretende reduzir os investimentos. Com o fim do passe, o diretor José Dias, responsável pelo departamento de futebol, disse que é melhor arrumar mais "olheiros" e levar ao Morumbi as principais revelações dos times do interior.

Lei do mais forte
Para Dias, é muito arriscado investir pesado nas categorias de base e "depois de três ou quatro anos", de repente, perder o jogador formado em casa para um clube que lhe pague mais. O mais fácil seria "roubá-lo" das equipes menores.

Projeto
Dirigentes do Corinthians e do HMTF estiveram ontem em Brasília para apresentar o projeto do novo estádio do clube aos ministros José Gregori (Justiça), Carlos Melles (Esporte e Turismo) e Alcides Tápias (Desenvolvimento). A cúpula corintiana continua insistindo que ele sairá do papel, apesar do atraso no início das obras.

Telhado de vidro
No Parque São Jorge, provocou gargalhadas a confusão da diretoria são-paulina, que preparou a viagem para um jogo no Ceará em data errada. "Depois dizem que eles têm estrutura e organização", caçoava um dirigente corintiano.

Gafes na TV
O pugilista Popó cometeu gafes num programa de TV, anteontem, em São Paulo. Primeiro disse que a Bahia "é um país muito voltado para o turismo". Depois, que ele é o único grande nome do esporte baiano. Esqueceu-se, por exemplo, dos jogadores Edílson e Vampeta.

Maratona da Band
A Rede Bandeirantes começou a receber inscrições para a maratona de junho, na rodovia dos Bandeirantes. O evento deverá reunir personalidades do esporte do país, entre as quais o ministro Carlos Melles, e servirá para inaugurar o trecho entre Santa Bárbara d'Oeste e Campinas, distribuindo cerca de R$ 200 mil de prêmios.

Sempre cabe mais um
Fred Oliveira, ex-presidente do Náutico, quer seguir o exemplo de São Caetano e Juventude. Deve reunir a bancada pernambucana e pedir a inclusão do time na divisão de elite do Brasileiro. Junto com o Náutico, subiriam Remo e Malutrom.

Urubu magro
Se a crise no Grêmio foi responsável pelo corte nas linhas telefônicas do clube por falta de pagamento, a do Flamengo atingiu os animais. O time da Gávea deixou de pagar a ajuda mensal de R$ 500 para um urubu-rei do zoológico do Rio, que adotara como mascote. Dizem que o animal está passando fome.

Descaso?
Os sul-coreanos não gostaram de saber que o Botafogo, que fará um amistoso contra a seleção local, no próximo dia 28, pretende mandar o time reserva à Ásia. O jogo servirá para inaugurar o estádio de Ulsan, um dos principais da Copa de 2002, que será dividida com o Japão.

Calendário
Se o problema for dinheiro, diz a federação sul-coreana, a cota para o amistoso pode ser aumentada de US$ 100 mil para US$ 150 mil. Mas o Botafogo alega que a razão de optar por um time reserva é o clássico contra o Vasco, pelo Estadual do Rio, a princípio marcado para o dia 29.

Casa cheia
A Confederação Brasileira de Tênis teme possível superlotação nas partidas da Davis, que começam amanhã em Florianópolis e opõem Brasil e Austrália. Com todos os ingressos vendidos, a entidade não descarta a hipótese de bilhetes falsificados estarem circulando na cidade. Já acionou até a Polícia Federal.

Funk de Barrichello
Os humoristas de plantão estão fazendo a festa com a desgraça de Barrichello. Uma das piadas diz que o piloto só bateu em Interlagos por estar conversando por celular com o pai. Outra, que virou fã de funk e achou que só um tapinha não dói. Uma terceira, que a ordem saiu do box da Ferrari. "Parte pra cima do alemão", teriam lhe dito.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do ministro da Justiça, José Gregori, sobre o esporte mais popular do país:
- Ou o futebol acaba com a violência ou a violência acaba com o futebol.

CONTRA-ATAQUE

Nota baixa

O palmeirense Tuta, além dos gols que faz, é conhecido por ser uma pessoa muito espirituosa.
Na goleada de 5 a 1 sobre o União Barbarense, pelo Paulista, o atleta, único atacante que iniciou a partida pelo time da capital, não conseguiu deixar sua marca. Apesar disso, Tuta considerou que teve uma boa performance no jogo, servindo seus companheiros no ataque.
Com essa avaliação na cabeça, ele leu os jornais do dia seguinte ao confronto e constatou que sua atuação havia merecido a nota quatro de uma das publicações, o que o deixou instigado.
No primeiro treino após a partida, o jogador discorria sobre a dificuldade de ser atacante, por considerar que em sua posição é mais importante marcar gols do que atuar bem, quando lembrou da nota que havia recebido.
""Contra o Barbarense, por exemplo, eu joguei bem, mas não fiz gol, aí levei quatro", afirmou, identificando o jornal.
Assim que ele terminou de falar, a gargalhada dos que o escutavam foi geral. Motivo: o autor da pergunta foi quem havia dado a nota baixa ao jogador.


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