São Paulo, sexta-feira, 05 de maio de 2000


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PAINEL FC

Salvador da pátria
Depois das críticas pela pífia atuação contra o Equador, Wanderley Luxemburgo já admite convocar Romário. O problema é que a idéia é chamá-lo para os dois amistosos de maio na Europa, contra País de Gales e Inglaterra, mas o Vasco não pretende cedê-lo.

Limites
Na reunião do Clube dos 13 segunda-feira, em São Paulo, os principais times do Brasil deverão pedir à CBF que só convoque atletas que atuam na Europa para disputar os amistosos. A entidade, no entanto, defende a convocação de um atleta por clube do país.

Puxão de orelhas 1
A ISL, gigante de marketing esportivo que se associou ao Flamengo, está descontente com os rumos que o clube está tomando. A direção da empresa teve reunião com Walter Oaquim, vice de futebol, e exigiu relatórios semanais sobre a situação do departamento.

Puxão de orelhas 2
O dirigente, por sua vez, teve uma longa conversa com os atletas flamenguistas, pedindo para eles não levarem problemas internos a público. O pedido vale para todos os funcionários e dirigentes do departamento. Quem desrespeitar pode ser multado ou até demitido.

De fora
A Legião, um dos três grupos políticos de oposição do São Paulo, ficará de fora da administração do novo presidente, Paulo Amaral. O líder do grupo, Pérsio Rainho, diretor de futebol em parte da última gestão, diz que Amaral deve governar só com os que o elegeram.

Proteção
O combate ao uso desvirtuado das expressões ""olímpico" e ""Olimpíada" justifica, segundo Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB, a inclusão delas no projeto da nova lei do esporte como propriedades do órgão. Ele cita o Clube Olímpico, do Rio, que só pratica o carteado.


Artilheiro escaldado
Ontem, no primeiro treino após a volta oficial aos campos, o "ex-gato" Sandro Hiroshi foi o destaque. Chegou atrasado ao CT do São Paulo e fez três gols em jogo-treino. Não participou da outra atividade do dia, curiosamente uma hidroginástica.

Pela metade
O jogo Peru x Brasil, em 4 de junho, pelas eliminatórias, será no Estádio Nacional de Lima, que pode receber 45 mil pessoas. O recém construído estádio Monumental, do Universitário e com quase o dobro da capacidade (80 mil), foi descartado por divergências entre o clube e a construtora Gremco.

Indicações
A Conmebol anunciou ontem Palmeiras, Flamengo, Vasco e Cruzeiro como seus convidados para a Mercosul-2000. O time mineiro (HMTF) ficou com a última vaga, deixando de fora o igualmente bicampeão da Libertadores Grêmio (ISL).

Queixa tardia
Embora tenha decidido não recorrer da suspensão de 180 dias aplicada ao fisioterapeuta Cláudio Figueiredo, por falsificação da assinatura do médico do Macaé/Petrobrás na relação de medicamentos que seriam usados pelas jogadoras na Superliga, o clube se queixa do julgamento do TJD da CBV.

Sem prova
Marcelo Wangler, supervisor do time, diz que Figueiredo só preencheu o campo correspondente ao nome do médico, mas não assinou. No julgamento, sexta passada, pediu para comparar a assinatura do médico com a constante no relatório. O TJD não tinha o documento.

Consolação
O brasileiro Edson do Nascimento, o Xuxa, que por causa de problemas contratuais não deve mais lutar pelo cinturão dos leves da Associação Mundial, como previsto, disputa o cinturão latino da Organização Mundial, no dia 26.

DIVIDIDA

Do presidente do Real Madrid, Lorenzo Sanz, sobre as chances de o rival catalão, goleado pelo Valencia e que abandonou a Copa da Espanha, ir à final da Copa dos Campeões: - Eu não acredito em milagres. Não sei nem se o Barcelona vai jogar esta partida.

CONTRA-ATAQUE

Aprendiz de Telê
O ex-técnico Telê Santana ficou famoso por participar ativamente dos treinos dos clubes que comandava e de ensinar pessoalmente a cada jogador como deveria desempenhar os fundamentos.
Em treino do Corinthians na última segunda-feira, apenas com jogadores reservas, Oswaldo de Oliveira tentou dar uma de Telê.
A atividade consistia em lançamentos de longa distância, a partir do meio-campo ou das laterais, para que os jogadores finalizassem de primeira, sem que a bola caísse no chão.
O lançador era o próprio Oliveira. Uma, duas, três, dez tentativas. Os passes saíam tortos, desajeitados, sem direção, nas costas dos jogadores, fazendo com que eles tivessem de ir buscar a bola em outro lugar e desvirtuando completamente a proposta do treinamento.
Após mais uma série frustrada, Oliveira, que, diferentemente de Telê e da maioria dos técnicos da atualidade, não foi jogador profissional, se rendeu.
Passou a função para o auxiliar Valdir Joaquim de Moraes, ex-goleiro com passagem pelos principais clubes do país e que, finalmente, deu à atividade a precisão que ela exigia.

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