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Uma polêmica e uma conquista marcaram o início do Troféu Brasil, ontem, no Rio. Laura Azevedo, que está suspensa por doping desde 2003, vai disputar o torneio graças a uma medida judicial.
Já Rebeca Gusmão obteve o índice olímpico para os 50 m livre nas eliminatórias, com 22s61. Ela agora quer subir ao pódio para pagar promessas. Se ganhar a medalha, irá deixá-la na igreja do Senhor do Bonfim, na Bahia.
A felicidade de Rebeca contrastava com o aborrecimento de Coaracy Nunes, presidente da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos). Segundo ele, Laura Azevedo só vai disputar o Troféu Brasil -ela competirá nos 100 m livre e nos 100 m borboleta- porque a entidade terá que obedecer a uma tutela antecipada, obtida pela nadadora na Justiça, há quatro meses.
"Se eu desobedecer a uma ordem judicial, posso ser preso e corro o risco de ter a competição suspensa. Mas a Federação Internacional de Natação [Fina] suspendeu a atleta até 1º de maio de 2005", disse Coaracy, lembrando que a CBDA também não será punida por acatar a decisão judicial.
Laura Azevedo foi suspensa pela Fina depois que seu exame antidoping deu positivo para três tipos de esteróides anabólicos. A decisão foi ratificada pela Corte de Arbitragem do Esporte.