São Paulo, segunda-feira, 05 de junho de 2006

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entrevista

Atacante está desiludida e descarta volta

DO ENVIADO A MUNIQUE

Cristiane Silva até pensou em ficar no Brasil após a campanha olímpica em Atenas. Acreditava que a prata iria motivar os dirigentes e incrementar o apoio de patrocinadores. Acabou desiludida. Agora, a paulista de Osasco nem pensa em voltar. (GR)

 

FOLHA - Você já se adaptou à Alemanha?
CRISTIANE SILVA -
Agora estou melhor. O primeiro ano foi muito difícil. Elas jogam duro, com muita aplicação tática. Era muito diferente do que eu estava acostumada. Além disso, o idioma é complicado. Ainda não falo muito.

FOLHA - O preconceito no Brasil atrapalha o desenvolvimento da modalidade?
CRISTIANE -
Acho que sim, mas também falta boa vontade. Após a prata na Olimpíada, diziam que iriam organizar um Brasileiro de qualidade. Mas nada saiu do papel. A CBF não cumpriu a promessa. Aqui, algumas mulheres ganham mais que homens.

FOLHA - Voltar ao Brasil, então, está fora de cogitação?
CRISTIANE -
Por ora, sim. Quero ficar pela Europa.


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