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Computador faz avaliações virarem notas
DA REPORTAGEM LOCAL
A avaliação por notas do
COI (Comitê Olímpico Internacional) é uma combinação da opinião de técnicos da
entidade e de um software,
chamado "Decision Matrix"
(Decisão Matrix).
Em sua análise, o programa de computador e os
membros do grupo do COI
levam em conta as informações prestadas pelas cidades
candidatas nos questionários e o potencial dos organizadores de atingir o nível
olímpico em sete anos.
Enquadram esses dados
nos critérios impostos pelo
COI, que inclui 11 itens. Cada
um tem um peso, de acordo
com a sua importância para a
organização da Olimpíada.
Com esses critérios, os 13
técnicos do COI alimentam
com dados o software, que
desenvolve um modelo chamado "OlympicLogic" (Lógica olímpica) para dar notas.
Em geral, a avaliação estabelece um valor mínimo e
um máximo. São raros os casos de notas precisas.
Não são estabelecidas médias porque, segundo o COI,
isso iria mascarar notas mínimas baixas que podem inviabilizar uma Olimpíada em
determinada cidade. Como
resultado, a média de cada cidade também é uma faixa.
O comitê tem uma nota
mínima, que é 6. Se a cidade
registrar toda sua faixa acima de 6, estará classificada à
segunda fase da escolha da
sede olímpica -Doha foi
uma exceção por marcar os
Jogos para um mês vetado.
Caso fique com toda a faixa
abaixo da nota 6, a cidade estará desclassificada. Há a
possibilidade de a faixa ficar
dividida, com a nota menor
abaixo da 6. Se isso acontecer, o comitê admite que há
risco para a Olimpíada, mas
pode aceitar a cidade se entender que esta realizará o
que prometeu à entidade.
O "Decision Matrix" já foi
utilizado pelo COI em outras
escolha olímpicas, como Jogos de Inverno e a Olimpíada
de Londres-2012.
(EO, LF E RM)
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