|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Em discurso, brasileiros destoam
DA REPORTAGEM LOCAL
Autoridades da candidatura Rio-2016 presentes à
solenidade do Comitê
Olímpico Internacional
ontem em Atenas adotaram discursos dissonantes
quanto às notas dadas à
candidatura carioca.
"As notas valem meramente para definir as cidades que vão à final. A partir
daí, são zeradas e consideradas as informações dos
dossiês de candidatura. As
notas não têm objetivo de
classificar ou qualificar as
cidades, o que acontecerá
em outubro de 2009", disse Carlos Arthur Nuzman,
presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro).
Contudo, ele mesmo,
em outra resposta, usou as
notas como parâmetro de
comparação entre as concorrentes. Ao elogiar as
instalações "de padrão
olímpico do Pan-2007",
enfatizou que o Rio teve
notas mais altas do que
Chicago nesse quesito.
Os brasileiros também
deram valor às notas do
COI ao avaliar a pontuação em comparação com
as outras candidaturas fracassadas do Rio como sede
dos Jogos Olímpicos (para
2004 e 2012).
O prefeito do Rio, Cesar
Maia, ao tratar da evolução das médias gerais das
candidaturas cariocas, e
Nuzman, em comentário à
nota de segurança, registraram que a candidatura
de 2016 apresentou melhoras em relação às avaliações anteriores.
"O fundamental é que
evoluímos em praticamente todos os itens, em
comparação com 2004 e
2012. Mostra que é uma
tendências ascendente
[dos seguidos pleitos brasileiros]", afirmou à Folha
o ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior.
A exemplo do que fizera
Nuzman, o ministro lembrou que Londres, eleita
sede da Olimpíada de
2012, foi terceira na etapa
equivalente à de ontem,
em que o Rio ficou em
quarto e último lugar.
E foi além, ao invocar os
Jogos de Inverno de 2014,
que serão na Rússia. "Sochi foi última e venceu. O
mesmo pode ocorrer conosco."
(EO, LF E RM)
Texto Anterior: Tarefa: Cidades terão de entregar os dossiês de candidatura em 2009 Próximo Texto: Quase um ano após Pan, Vila é cidade-fantasma Índice
|