São Paulo, domingo, 05 de junho de 2011

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Peneira pode ser caminho para time nacional

DO ENVIADO A SANTOS

Pela falta de vitrines pelo país, a peneira pode até ser um caminho curto para a seleção brasileira.
"Fiz um teste no Santos em fevereiro de 2007. Em dezembro, acabei convocada para a seleção sub- -17", disse a atacante Ketlen Wiggers, 19, do Bangu, que aguarda chance na seleção principal.
Enquanto espera, cursa faculdade de educação física. "É uma segurança a mais. É muito complicado viver disso [futebol]. Mas quero tentar", afirmou ela, que saiu de Rio Fortuna, em Santa Catarina.
Há outros exemplos. Janaína, zagueira do Santos, também foi aprovada na peneira. Em 2009, foi campeã com a seleção principal no Torneio Internacional Cidade de São Paulo.
"O Santos é um clube visado, então muitas meninas nos procuram. Mas é difícil. Trabalhar com futebol feminino no Brasil é uma missão complicada", disse Rubens Quintas, supervisor do clube da Vila.
Na peneira vista pela Folha, uma garota se destacava como volante e arrancava elogios. Lorena Rezende Peres, 20, saiu de Goiânia só para o teste. "Vale a pena viajar para conquistar um sonho."
A família dela, revela, vai se mudar para Santos mesmo se ela não for aprovada. "Morando em São Paulo fica mais fácil conseguir um clube."
De Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, veio Michele Damásio, 20. Ela saiu da cidade a 350 km de Cuiabá na sexta às 17h e chegou no domingo às 8h, para tentar uma chance.
"Não podia deixar passar a oportunidade", disse ela, que teve 30 minutos para ser avaliada. (LR)


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